quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Torpor

Saudações, atentos leitores!


Numa semana em que estou de férias, por estar prestes a terminar o meu actual contrato de trabalho, dou por mim a tentar fazer as coisas úteis que não fui fazendo nos últimos dias, meses, anos.

Ler aquele livro, estudar aquela linguagem de programação ou aquela tecnologia que agora está muito em voga e que me poderá ser útil, ou simplesmente engarrafar aquele hidromel que está lá em baixo há demasiado tempo à espera.

Mas todas estas tarefas perdem posições na lista de prioridades assim que me deparo com o início de uma gripe. A mente perde poder de processamento e os músculos abrandam.

Venha o Ben-u-ron (que como sabem é uma espécie de Ben Hur, mas maior), porque não posso perder o jogo do Benfica. E assim assisto a um jogo de futebol que, tal como o anterior, não me satisfez. Mas como não exultar com um golo ao cair do pano, mesmo que os 90 minutos anteriores tenham sido fraquinhos? Haja Jonas, um dos mais fabulosos jogadores que vi jogar pelo Benfica, com ou sem golos.


Mais um dia e a energia vai variando entre alguma (pouca) produtividade e um estado de torpor. Este estado, no entanto, permite-me de alguma forma apreciar momentos que de outra forma me passariam despercebidos ou teriam, pelo menos, um impacto muito menor.

Tento, ainda assim, introduzir algum conhecimento pelos olhos enquanto os ouvidos se deleitam com esta pérola absolutamente perfeita para o estado em que a minha mente se encontra.

Espero que também a consigam apreciar, mesmo sem esta minha lentidão.



Até breve!

0 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz: