quinta-feira, 14 de junho de 2007

Desta vez sim - Portugal (mais ou menos)

Ciao!


Ontem, quarta-feira (13/06/07), decorreu uma recepção aos portugueses (e não só) na embaixada de Portugal em Roma, para comemorar o dia de Portugal. Não fui convidado, já que não devem saber que cá estou. De qualquer forma, como uns colegas aqui da ESA foram, mitrei-me, naturalmente.

Uma festa onde se podia distinguir facilmente os estudantes de Erasmus e nós, da ESA, já que os restantes convidados, estavam vestidos de gala. O que estranhei também foi ouvir poucas palavras em português, provavelmente pela presença de muitos estrangeiros.

Enfim, estava à espera que aparecesse lá um bacalhau, ou qualquer coisa do género, mas não... uns aperitivos não muito portugueses (não me posso queixar porque não paguei nada), embora não fossem nada maus.

Safou-se o suspeito do costume - o vinho do Porto, claro, sempre muito bom.

Por falar em Portugal, deixo-vos agora, a título de curiosidade, o hino nacional (A Portuguesa) completo seguido da versão original do mesmo, que encontrei na Wikipedia:


Data: 1890 (com alterações de 1957)

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Data: 1890 (original)
I
Heroes do mar, nobre povo,
Nação valente e immortal
Levantae hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egregios avós
Que há-de guiar-te à victoria!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!
III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!

P.S.: Esta parte dos bretões foi porque a música foi feita em resposta ao Ultimato Inglês, que pretendia que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África.


Ciao!

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