sábado, 6 de fevereiro de 2010

Eu e as flores

Estimados leitores,

Há cerca de um mês que estou a viver próximo do centro de Nijmegen, como já referi anteriormente.

A pouco e pouco vou-me adaptando às minhas novas instalações, comprando aquilo que preciso, e por vezes o que não preciso também, e vou descobrindo algo novo aqui e ali.

Este último ponto é deveras curioso. Eu posso estar muito tempo a viver nalgum sítio sem reparar que esse sítio contém certas e determinadas coisas. Isto acontece regularmente com seres vivos ou não vivos que não me interessam absolutamente nada.

As flores enquadram-se perfeitamente nesta descrição. Quando cá cheguei, encontravam-se já no local alguns exemplares, se bem que só tenha reparado nelas passado uma semana (e só 2 semanas mais tarde me tenha apercebido da presença de mais ainda).

Se, porventura, eu as tivesse comprado com o intuito de tratar delas, até era capaz de fazer uma esforço para me lembrar disso. Mas neste caso não tenho interesse absolutamente nenhum, daí que só muito de vez em quando me lembre de lhes dar água.

Depois há também o problema de eu não fazer a menor ideia com que regularidade, e em que quantidade, lhes devo providenciar essa água. Maior ainda é o problema de eu nem sequer querer saber isso.

E pronto, tudo isto para dizer que as pobres flores não tiveram sorte com o inquilino, como se pode constatar pela foto.


Triste fado, o destas flores.

Se quiserem de alguma forma contribuir para que elas se consigam salvar, podem contactar-me para eu vos indicar o NIB que devem usar para os donativos.


Tot ziens!

1 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz:

Isabel disse...

Caro Gui, essa planta (pelo que me parece) e' da familia das orquideas. A minha madrinha ja teve varias e todas lhe morreram. Parece-me que a responsabilidade da sua morte nao sera do jardineiro... Compra um Bonzai! ou um cato! Um cato talvez seja melhor, nao fosses tu o distraido que 'es. (e fico-me por aqui. "Olha quem fala!" pensaras tu)