Estimados leitores,
Logo após ter dado a conhecer (a quem não conhecia ainda, pois claro) algumas bandas Holandesas, agora quero falar de uma série animada Holandesa.
Para ser mais preciso, é uma co-produção entre Japão e Holanda, baseada numa banda desenhada Holandesa, e está sem qualquer dúvida no grupo restrito dos meus desenhos animados favoritos de sempre.
É o Bocas, pois claro, Ox Tales em Inglês, Boes em Neerlandês.
Aquela música inicial sempre me intrigou. "Que raio de língua é aquela?"
Pois bem, tive que vir para a Holanda para decidir encontrar isso.
Cá está a letra, para quem quiser:
Welke os kan ons iets leren?
Boes Boes
Boes Boes
En een fietsband repareren?
Boes Boes
Boes Boes
Rock 'n Roll en ook nog de Samba
danst hij met je mee
Wie laat zich niet koeioneren?
Boes Boes
Boes Boes
Boes Boes
Boes Boes
É daqueles desenhos animados que ficarão para sempre na minha memória. Daqueles a que já achava piada quando era puto, mas que agora acho ainda mais. É por séries destas que eu ainda vejo desenhos animados, e continuarei a ver. :)
E já que falei nisto, tomem lá um episódio para o vosso entretenimento. No youtube poderão encontrar mais.
Boes Boes!
sábado, 23 de janeiro de 2010
Boes
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Grandes sons (II) - Bandas Holandesas
Ora viva!
Na senda dos grandes sons que comecei a colocar aqui no blog, desta vez apeteceu-me partilhar algo Holandês.
Como todos sabem, ou deviam saber, a Holanda tem uma tradição (talvez tradição seja uma palavra demasiado forte) de bandas de metal gótico / sinfónico (e talvez mais algumas coisas a juntar à mistura) com miúdas giras como vocalistas. The Gathering, Within Temptation, Epica e After Forever são as bandas que me vêm à cabeça de momento.
A última é a que menos conheço, e até agora não me cativou muito.
A segunda é a que conheço há mais tempo e a única que já vi ao vivo. Gosto, embora não seja algo que ouça muitas vezes. De vez em quando sabe bem ouvir aquela bela voz. Fica aqui um vídeo para a posteridade.
Within Temptation - Mother Earth
Da terceira também gosto bastante. Com mais sons clássicos que as restantes, mas ao mesmo tempo com sons mais pesados também. E é bem capaz de ter a vocalista mais gira desta lista.
Epica - The Obsessive Devotion
Mas a banda que está mais ao meu gosto é mesmo a primeira destas quatro. Bem diferentes de Within Temptation e Epica. Neste caso é mais difícil atribuir um rótulo. Um som mais progressivo, com menos adereços orquestrais, uma vocalista com mais variações na forma como canta do que as anteriores. Uma grande banda, para a qual o título deste post faz todo o sentido.
The Gathering - On Most Surfaces
Infelizmente a vocalista (Anneke van Giersbergen) entretanto deixou a banda. Mas aproveito a deixa para colocar aqui também uma música dos Portugueses Moonspell, na qual ela participa.
Moonspell - Scorpion Flower
Doei!
domingo, 17 de janeiro de 2010
Grandes sons (I) - Yes
Caríssimos visitantes deste espaço,
Numa altura em que, em Nijmegen, a chuva substituiu a neve, começo a colocar aqui algumas músicas que me vão acompanhando e que, por qualquer razão, me apeteça partilhar.
Começo então por uma música de um disco que toda a minha vida esteve por perto, mas só recentemente comecei a ouvir (embora agora num formato mais actual). Rapidamente se tornou para mim num disco essencial.
Yes - And You And I
Doie!
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Ano novo, casa nova
Antes de mais, desejo um excelente ano de 2010 a todos os meus estimados leitores!
Espero que todos tenham tido festas felizes, e que tenham feito uma dieta saudável e equilibrada nesta quadra natalícia.
Eu por acaso comi menos do que é normal, o que quer dizer que comi só até ficar quase cheio, em vez de aproveitar todo e qualquer espaço disponível no estômago para lá colocar um pouco mais de bacalhau, perú ou bolo rei.
Sendo assim, até soube melhor.
Para além disso, introduzi um pouco dos costumes Polacos neste Natal: grzany miód pitny, que é como quem diz hidromel aquecido com algumas especiarias lá para o meio (canela, cravo da Índia, e outras conforme o gosto). Com algum sucesso, devo dizer, já que a garrafita que tinha de Kurpiowski não durou muito.
Para o próximo Natal lá terei que arranjar mais umas quantas.
E assim foi. Rever família e alguns amigos, sempre sem tempo para ver toda a gente, e antes do final do ano estava a voar em direcção a Cracóvia.
Mas desta vez para apanhar frio como deve ser, porque ali o Inverno não é para meninos.
E assim, pela primeira vez na minha vida passei o ano uma hora antes de Portugal. E pela primeira vez na minha vida bebi espumante Russo. Tudo isto em simultâneo.
Resumindo, estava fresco na Polónia, mas não tanto como esperaria. Aguentava-se. E posso concluir que Cracóvia é bastante fotogénica quer no Verão quer no Inverno.
A neve modifica o cenário completamente, mas a cidade continua bonita, embora mais escorregadia.
Aqui ficam algumas fotos para que percebam o que digo.
Agora estou de volta a Nijmegen, mas desta vez numa nova morada, onde ficarei nos próximos tempos.
Portanto, já tenho um sítio onde posso receber o pessoal. No entanto, se isso acontecer façam o favor de trazer bebidas. Eu forneço o queijo, que aqui há aos montes. :P
Doei!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Sneeuw
Caríssimos leitores,
Escrevo-vos em terras lusas, onde irei passar uma semana e (Na)tal.
E posso dizer que está fresco aqui no Norte de Portugal. Mas não tão fresco como ontem em Nijmegen.
Como poderão verificar nas imagens seguintes, uma certa brancura predominava na paisagem da região, e o chão estava deveras escorregadio.
Bem, penso que terá sido uma forma de Nijmegen me desejar uma boa viagem, boas festas, etc.
Para muitos dos habitantes da cidade, contudo, terá sido mais uma chatice, tendo em conta o trânsito caótico e, consequentemente, os atrasos nos transportes públicos.
Mas não deixa de ser bonito de se ver.
Mais fotos esbranquiçadas aqui.
Doei!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
27 tremoços
Ora viva!
Este post já vem com mais de uma semana de atraso, por manifesta falta de vontade de escrever.
Pois é, mui estimados leitores, há cerca de um ano fazia eu 26 anos de idade e, curiosamente, há cerca de 2 anos fazia 25. Notável.
Como sabem, dado que 27 é o número atómico do cobalto, alguns famosos músicos faleceram com essa idade, como Jimi Hendrix, Jim Morrison ou Kurt Cobain, enquanto que outros decidiram falecer mais tarde. Mas como não sou um músico famoso, isto é efectivamente pouco relevante.
27 é também o número de campeonatos que o Benfica venceu, sem contar com os restantes. Benfica que me ofereceu um presente de aniversário ao golear a Naval por 1-0. Curiosamente, o número 27 do Benfica, Sidnei, não jogou.
E por falar em futebol, a nossa selecção jogou no fim-de-semana passado contra a Bósnia, marcando um golo 4 minutos depois dos 27, por um jogador conhecedor de pelo menos 27 golpes de kung fu.
A Bósnia, por outro lado, enviou umas 27 bolas aos postes.
A segunda mão é já amanhã, às 27h (ok, desta vez apanharam-me, é um pouco mais cedo... 27 minutos mais cedo, para ser preciso).
Por agora, deixo-vos uma foto tirada na altura em que Portugal defrontava a Bósnia, no meu computador, enquanto que a França jogava contra a Irlanda em melhores condições, num ecrã um pouco maior. Parecendo que não, colocar 22 jogadores num ecrã de 10" não é fácil.
Para vossa informação, a bela da Super Bock e a tigela de marisco (não me digam que pensavam que os tremoços eram as sementes do tremoceiro) resultaram da minha ida a uma loja com produtos portugueses (e brasileiros) aqui em Nijmegen.
Sim, é verdade. Desta vez não sentirei falta de coisas como Super Bock, Nestum, queijo da serra ou absinto Neto Costa (sim, eu sinto falta de absinto Neto Costa logo de manhã, ao acordar).
Caso queiram lá dar um salto, é só clicar aqui.
Um dia destes hei-de comprar uma Skol, para relembrar a viagem de finalistas. Curiosamente, um dos dias em que lá estava era o 27 de Fevereiro. Que coincidência incrível...
"Skóu gêládá, águá minéráu, côcu gêládu!"
E por hoje chega, porque já devo ter escrito uns 27 disparates.
Doei!
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domingo, 8 de novembro de 2009
Um Mundo Catita
Ora viva!
Há cerca de um ano, penso eu, passou na RTP2 uma série com Manuel João Vieira, fazendo de si próprio, como principal protagonista - Um Mundo Catita.
Na altura não vi (ainda estava na Irlanda). Mas entretanto reparei que está disponível no site da RTP (o primeiro episódio é o que está no cimo da lista, mas os restantes estão listados de baixo para cima (1,6,5,4,3,2)). Portanto pus-me a ver tudo de seguida.
Certamente nem toda a gente vai gostar. Quem for sensível a linguagem imprópria (muita, devo dizer), piadas de cariz sexual e não só, e todo o tipo de coisas ordinárias, que não veja isto. :)
Quem conhece o grande Vieira e, respectivamente, as bandas Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, sabe de que tipo de linguagem estou a falar.
Deixo aqui um dos melhores momentos da série. Uma canção que prova que é possível ser-se ordinário com classe. :)
Uma adaptação brilhante de uma música desse filme que passa na TV todos os anos na altura do Natal, e que eu incrivelmente nunca vi, Música no Coração (The Sound of Music, em Inglês ou, no Brasil, A Noviça Rebelde, um título muito mais apelativo, na minha opinião).
Pelos vistos também já saiu uma edição em DVD da série, o que é de louvar.
Doei!
Living in Nijmegen
Pois é, caríssimos leitores. Tal como referi ao falar da viagem à Holanda, Nijmegen é a cidade onde passarei os próximos tempos.
Cheguei há uma semana, para trabalhar no Max Planck Institute for Psycholinguistics.
Para já estou num dos quartos de hóspedes do instituto, enquanto procuro um sítio onde me instalar, o que pelos vistos não é fácil nem barato para estes lados.
Por agora, cá me vou safando.
Em relação à língua, deve ser dos melhores sítios para se estar na Europa central. Embora a língua oficial seja o Neerlandês, tenho falado sempre Inglês, onde quer que vá. Seja no super-mercado, no café ou no autocarro, toda a gente me responde em Inglês, e normalmente bem falado.
Para além de um apartamento, falta-me arranjar uma bicla, já que é um transporte essencial por aqui.
E por aqui me fico. Vou tentar ser um blogger mais assíduo.
Deixo-vos apenas umas fotos que tirei hoje aqui à volta.
Doei!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Progressive Nation 2009
Saudações, caríssimos apreciadores de música de qualidade.
Depois de uns meses sem ir a um concerto como deve ser, desloquei-me na noite passada (22 de Outubro) ao Palácio de Cristal, no Porto, para uma bela dose de metal progressivo, na digressão Progressive Nation 2009.
Como à hora de início do espectáculo o Benfica espetava 5-0 ao Everton, não pude assistir a todos os concertos.
Perdi o concerto dos Unexpect, e ouvi apenas o final do concerto dos Bigelf, que pouco conheço, mas que me pareceram ser uma banda interessante.
Os mais esperados da noite, de qualquer forma, eram Opeth e Dream Theater. Já aqui falei de ambos. No ano passado fui a Dublin ver Opeth, e há dois anos vi Dream Theater em Roma. Portanto, ter estes dois nomes ao mesmo tempo é música para os meus ouvidos.
Gosto mais de Opeth. Ponto. Os Dream Theater são grandes, mas as minhas preferências pessoais vão mais de encontro aos Opeth.
Mas, no que diz respeito a espectáculo ao vivo, acho que os Dream Theater são imbatíveis. Por muito que tivesse gostado do concerto dos Opeth (e gostei, apesar de no início o som não estar no seu melhor), bastou ouvir os primeiros minutos de Dream Theater para notar uma diferença enorme.
Resumindo: ao vivo, quando comparados com os Dream Theater, todos os outros parecem uns meninos.
Grandes músicas (algumas gosto menos, mas as melhores compensam), tocadas por um grupo de músicos do melhor que há, com um virtuosismo técnico que por vezes roça o exagero. Mas não há palavras para descrever o espectáculo que eles dão ao vivo. Muito bom, mesmo.
Todos eles são excelentes músicos, mas apetece-me dizer que o Mike Portnoy, baterista da banda, cada vez me impressiona mais. O gajo é o maior. Com uma pinta do caraças, lá está ele, literalmente rodeado pela sua enorme bateria, a tocar de forma extremamente complexa com a ligeireza de quem está sentado num sofá a olhar para a televisão, e por vezes a cantar ao mesmo tempo. Mas pronto, poderia dizer isto dos restantes membros da banda, mas não me apetece. :)
Encontrei aqui um vídeo com a vista da plateia, que o teclista da banda gravou no final do concerto, caso queiram dar uma olhadela.
Bem, mas de qualquer forma continuo a gostar mais de Opeth. :D
Já agora, dou umas sugestões para o futuro próximo, no Porto. Não vou estar por cá, mas pode ser que algum dos leitores esteja interessado.
Tony Carreira, na Casa da Música, no dia 19 de Novembro. Que grande concerto em perspectiva... mas não na minha, estava só a brincar. :)
Ok, têm Porcupine Tree no Teatro Sá da Bandeira, no dia 21 de Novembro. Isto sim. :)
E ainda, no mesmo local, no dia 29 de novembro, Isis.
Bem gostava de os ver, mas terá de ficar para outra altura, e quiçá outro lugar também.
Cheers!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
London
Caríssimos leitores, sejam bem-vindos a mais um fantástico episódio desta série de alta qualidade que é a minha vida.
No final do mês de Setembro, fui encontrar-me com uma certa e determinada jovem, a uma cidade que não visitava há mais de 10 anos: Londres.
A capital do Reino Unido, onde Sua Majestade espera pelas cinco badaladas do famoso Big Ben para iniciar o ritual diário do chá das cinco. Ou talvez não.
Pois bem, da minha última visita à cidade pouco me lembrava. E, desta feita, pouco iria ver apenas num fim-de-semana. Mas não importa. Dá sempre para ver alguma coisa, e o que mais interessava não eram os locais turísticos. :P
Ainda assim, deu obviamente para tirar umas fotos. Caso contrário, o que iriam os meus estimados leitores ver neste espaço de divulgação?
Ora, cá estão elas.
Cheers!