terça-feira, 17 de novembro de 2009

27 tremoços

Ora viva!

Este post já vem com mais de uma semana de atraso, por manifesta falta de vontade de escrever.

Pois é, mui estimados leitores, há cerca de um ano fazia eu 26 anos de idade e, curiosamente, há cerca de 2 anos fazia 25. Notável.

Como sabem, dado que 27 é o número atómico do cobalto, alguns famosos músicos faleceram com essa idade, como Jimi Hendrix, Jim Morrison ou Kurt Cobain, enquanto que outros decidiram falecer mais tarde. Mas como não sou um músico famoso, isto é efectivamente pouco relevante.

27 é também o número de campeonatos que o Benfica venceu, sem contar com os restantes. Benfica que me ofereceu um presente de aniversário ao golear a Naval por 1-0. Curiosamente, o número 27 do Benfica, Sidnei, não jogou.

E por falar em futebol, a nossa selecção jogou no fim-de-semana passado contra a Bósnia, marcando um golo 4 minutos depois dos 27, por um jogador conhecedor de pelo menos 27 golpes de kung fu.

A Bósnia, por outro lado, enviou umas 27 bolas aos postes.

A segunda mão é já amanhã, às 27h (ok, desta vez apanharam-me, é um pouco mais cedo... 27 minutos mais cedo, para ser preciso).

Por agora, deixo-vos uma foto tirada na altura em que Portugal defrontava a Bósnia, no meu computador, enquanto que a França jogava contra a Irlanda em melhores condições, num ecrã um pouco maior. Parecendo que não, colocar 22 jogadores num ecrã de 10" não é fácil.


Para vossa informação, a bela da Super Bock e a tigela de marisco (não me digam que pensavam que os tremoços eram as sementes do tremoceiro) resultaram da minha ida a uma loja com produtos portugueses (e brasileiros) aqui em Nijmegen.

Sim, é verdade. Desta vez não sentirei falta de coisas como Super Bock, Nestum, queijo da serra ou absinto Neto Costa (sim, eu sinto falta de absinto Neto Costa logo de manhã, ao acordar).

Caso queiram lá dar um salto, é só clicar aqui.

Um dia destes hei-de comprar uma Skol, para relembrar a viagem de finalistas. Curiosamente, um dos dias em que lá estava era o 27 de Fevereiro. Que coincidência incrível...

"Skóu gêládá, águá minéráu, côcu gêládu!"

E por hoje chega, porque já devo ter escrito uns 27 disparates.


Doei!

domingo, 8 de novembro de 2009

Um Mundo Catita

Ora viva!

Há cerca de um ano, penso eu, passou na RTP2 uma série com Manuel João Vieira, fazendo de si próprio, como principal protagonista - Um Mundo Catita.

Na altura não vi (ainda estava na Irlanda). Mas entretanto reparei que está disponível no site da RTP (o primeiro episódio é o que está no cimo da lista, mas os restantes estão listados de baixo para cima (1,6,5,4,3,2)). Portanto pus-me a ver tudo de seguida.

Certamente nem toda a gente vai gostar. Quem for sensível a linguagem imprópria (muita, devo dizer), piadas de cariz sexual e não só, e todo o tipo de coisas ordinárias, que não veja isto. :)

Quem conhece o grande Vieira e, respectivamente, as bandas Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, sabe de que tipo de linguagem estou a falar.

Deixo aqui um dos melhores momentos da série. Uma canção que prova que é possível ser-se ordinário com classe. :)
Uma adaptação brilhante de uma música desse filme que passa na TV todos os anos na altura do Natal, e que eu incrivelmente nunca vi, Música no Coração (The Sound of Music, em Inglês ou, no Brasil, A Noviça Rebelde, um título muito mais apelativo, na minha opinião).



Pelos vistos também já saiu uma edição em DVD da série, o que é de louvar.


Doei!

Living in Nijmegen

Pois é, caríssimos leitores. Tal como referi ao falar da viagem à Holanda, Nijmegen é a cidade onde passarei os próximos tempos.

Cheguei há uma semana, para trabalhar no Max Planck Institute for Psycholinguistics.

Para já estou num dos quartos de hóspedes do instituto, enquanto procuro um sítio onde me instalar, o que pelos vistos não é fácil nem barato para estes lados.

Por agora, cá me vou safando.

Em relação à língua, deve ser dos melhores sítios para se estar na Europa central. Embora a língua oficial seja o Neerlandês, tenho falado sempre Inglês, onde quer que vá. Seja no super-mercado, no café ou no autocarro, toda a gente me responde em Inglês, e normalmente bem falado.

Para além de um apartamento, falta-me arranjar uma bicla, já que é um transporte essencial por aqui.

E por aqui me fico. Vou tentar ser um blogger mais assíduo.
Deixo-vos apenas umas fotos que tirei hoje aqui à volta.








Doei!