sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sneeuw

Caríssimos leitores,

Escrevo-vos em terras lusas, onde irei passar uma semana e (Na)tal.

E posso dizer que está fresco aqui no Norte de Portugal. Mas não tão fresco como ontem em Nijmegen.

Como poderão verificar nas imagens seguintes, uma certa brancura predominava na paisagem da região, e o chão estava deveras escorregadio.

Bem, penso que terá sido uma forma de Nijmegen me desejar uma boa viagem, boas festas, etc.

Para muitos dos habitantes da cidade, contudo, terá sido mais uma chatice, tendo em conta o trânsito caótico e, consequentemente, os atrasos nos transportes públicos.

Mas não deixa de ser bonito de se ver.










Mais fotos esbranquiçadas aqui.

Doei!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

27 tremoços

Ora viva!

Este post já vem com mais de uma semana de atraso, por manifesta falta de vontade de escrever.

Pois é, mui estimados leitores, há cerca de um ano fazia eu 26 anos de idade e, curiosamente, há cerca de 2 anos fazia 25. Notável.

Como sabem, dado que 27 é o número atómico do cobalto, alguns famosos músicos faleceram com essa idade, como Jimi Hendrix, Jim Morrison ou Kurt Cobain, enquanto que outros decidiram falecer mais tarde. Mas como não sou um músico famoso, isto é efectivamente pouco relevante.

27 é também o número de campeonatos que o Benfica venceu, sem contar com os restantes. Benfica que me ofereceu um presente de aniversário ao golear a Naval por 1-0. Curiosamente, o número 27 do Benfica, Sidnei, não jogou.

E por falar em futebol, a nossa selecção jogou no fim-de-semana passado contra a Bósnia, marcando um golo 4 minutos depois dos 27, por um jogador conhecedor de pelo menos 27 golpes de kung fu.

A Bósnia, por outro lado, enviou umas 27 bolas aos postes.

A segunda mão é já amanhã, às 27h (ok, desta vez apanharam-me, é um pouco mais cedo... 27 minutos mais cedo, para ser preciso).

Por agora, deixo-vos uma foto tirada na altura em que Portugal defrontava a Bósnia, no meu computador, enquanto que a França jogava contra a Irlanda em melhores condições, num ecrã um pouco maior. Parecendo que não, colocar 22 jogadores num ecrã de 10" não é fácil.


Para vossa informação, a bela da Super Bock e a tigela de marisco (não me digam que pensavam que os tremoços eram as sementes do tremoceiro) resultaram da minha ida a uma loja com produtos portugueses (e brasileiros) aqui em Nijmegen.

Sim, é verdade. Desta vez não sentirei falta de coisas como Super Bock, Nestum, queijo da serra ou absinto Neto Costa (sim, eu sinto falta de absinto Neto Costa logo de manhã, ao acordar).

Caso queiram lá dar um salto, é só clicar aqui.

Um dia destes hei-de comprar uma Skol, para relembrar a viagem de finalistas. Curiosamente, um dos dias em que lá estava era o 27 de Fevereiro. Que coincidência incrível...

"Skóu gêládá, águá minéráu, côcu gêládu!"

E por hoje chega, porque já devo ter escrito uns 27 disparates.


Doei!

domingo, 8 de novembro de 2009

Um Mundo Catita

Ora viva!

Há cerca de um ano, penso eu, passou na RTP2 uma série com Manuel João Vieira, fazendo de si próprio, como principal protagonista - Um Mundo Catita.

Na altura não vi (ainda estava na Irlanda). Mas entretanto reparei que está disponível no site da RTP (o primeiro episódio é o que está no cimo da lista, mas os restantes estão listados de baixo para cima (1,6,5,4,3,2)). Portanto pus-me a ver tudo de seguida.

Certamente nem toda a gente vai gostar. Quem for sensível a linguagem imprópria (muita, devo dizer), piadas de cariz sexual e não só, e todo o tipo de coisas ordinárias, que não veja isto. :)

Quem conhece o grande Vieira e, respectivamente, as bandas Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, sabe de que tipo de linguagem estou a falar.

Deixo aqui um dos melhores momentos da série. Uma canção que prova que é possível ser-se ordinário com classe. :)
Uma adaptação brilhante de uma música desse filme que passa na TV todos os anos na altura do Natal, e que eu incrivelmente nunca vi, Música no Coração (The Sound of Music, em Inglês ou, no Brasil, A Noviça Rebelde, um título muito mais apelativo, na minha opinião).



Pelos vistos também já saiu uma edição em DVD da série, o que é de louvar.


Doei!

Living in Nijmegen

Pois é, caríssimos leitores. Tal como referi ao falar da viagem à Holanda, Nijmegen é a cidade onde passarei os próximos tempos.

Cheguei há uma semana, para trabalhar no Max Planck Institute for Psycholinguistics.

Para já estou num dos quartos de hóspedes do instituto, enquanto procuro um sítio onde me instalar, o que pelos vistos não é fácil nem barato para estes lados.

Por agora, cá me vou safando.

Em relação à língua, deve ser dos melhores sítios para se estar na Europa central. Embora a língua oficial seja o Neerlandês, tenho falado sempre Inglês, onde quer que vá. Seja no super-mercado, no café ou no autocarro, toda a gente me responde em Inglês, e normalmente bem falado.

Para além de um apartamento, falta-me arranjar uma bicla, já que é um transporte essencial por aqui.

E por aqui me fico. Vou tentar ser um blogger mais assíduo.
Deixo-vos apenas umas fotos que tirei hoje aqui à volta.








Doei!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Progressive Nation 2009

Saudações, caríssimos apreciadores de música de qualidade.


Depois de uns meses sem ir a um concerto como deve ser, desloquei-me na noite passada (22 de Outubro) ao Palácio de Cristal, no Porto, para uma bela dose de metal progressivo, na digressão Progressive Nation 2009.


Como à hora de início do espectáculo o Benfica espetava 5-0 ao Everton, não pude assistir a todos os concertos.

Perdi o concerto dos Unexpect, e ouvi apenas o final do concerto dos Bigelf, que pouco conheço, mas que me pareceram ser uma banda interessante.

Os mais esperados da noite, de qualquer forma, eram Opeth e Dream Theater. Já aqui falei de ambos. No ano passado fui a Dublin ver Opeth, e há dois anos vi Dream Theater em Roma. Portanto, ter estes dois nomes ao mesmo tempo é música para os meus ouvidos.

Gosto mais de Opeth. Ponto. Os Dream Theater são grandes, mas as minhas preferências pessoais vão mais de encontro aos Opeth.

Mas, no que diz respeito a espectáculo ao vivo, acho que os Dream Theater são imbatíveis. Por muito que tivesse gostado do concerto dos Opeth (e gostei, apesar de no início o som não estar no seu melhor), bastou ouvir os primeiros minutos de Dream Theater para notar uma diferença enorme.

Resumindo: ao vivo, quando comparados com os Dream Theater, todos os outros parecem uns meninos.

Grandes músicas (algumas gosto menos, mas as melhores compensam), tocadas por um grupo de músicos do melhor que há, com um virtuosismo técnico que por vezes roça o exagero. Mas não há palavras para descrever o espectáculo que eles dão ao vivo. Muito bom, mesmo.

Todos eles são excelentes músicos, mas apetece-me dizer que o Mike Portnoy, baterista da banda, cada vez me impressiona mais. O gajo é o maior. Com uma pinta do caraças, lá está ele, literalmente rodeado pela sua enorme bateria, a tocar de forma extremamente complexa com a ligeireza de quem está sentado num sofá a olhar para a televisão, e por vezes a cantar ao mesmo tempo. Mas pronto, poderia dizer isto dos restantes membros da banda, mas não me apetece. :)

Encontrei aqui um vídeo com a vista da plateia, que o teclista da banda gravou no final do concerto, caso queiram dar uma olhadela.


Bem, mas de qualquer forma continuo a gostar mais de Opeth. :D


Já agora, dou umas sugestões para o futuro próximo, no Porto. Não vou estar por cá, mas pode ser que algum dos leitores esteja interessado.

Tony Carreira, na Casa da Música, no dia 19 de Novembro. Que grande concerto em perspectiva... mas não na minha, estava só a brincar. :)

Ok, têm Porcupine Tree no Teatro Sá da Bandeira, no dia 21 de Novembro. Isto sim. :)
E ainda, no mesmo local, no dia 29 de novembro, Isis.
Bem gostava de os ver, mas terá de ficar para outra altura, e quiçá outro lugar também.


Cheers!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

London

Caríssimos leitores, sejam bem-vindos a mais um fantástico episódio desta série de alta qualidade que é a minha vida.


No final do mês de Setembro, fui encontrar-me com uma certa e determinada jovem, a uma cidade que não visitava há mais de 10 anos: Londres.

A capital do Reino Unido, onde Sua Majestade espera pelas cinco badaladas do famoso Big Ben para iniciar o ritual diário do chá das cinco. Ou talvez não.

Pois bem, da minha última visita à cidade pouco me lembrava. E, desta feita, pouco iria ver apenas num fim-de-semana. Mas não importa. Dá sempre para ver alguma coisa, e o que mais interessava não eram os locais turísticos. :P

Ainda assim, deu obviamente para tirar umas fotos. Caso contrário, o que iriam os meus estimados leitores ver neste espaço de divulgação?

Ora, cá estão elas.



























Cheers!

Castelo de Bode

Saudações aos meus estimados leitores!


Como alguns talvez saibam, nos últimos tempos andei pela zona de Leiria.
Isso permitiu-me, visto não estar muito longe, ir ter com os meus pais, de férias na bela albufeira do rio Zêzere, perto da barragem de Castelo de Bode.

Já lá tinha estado antes, mas sabe sempre bem.
Com uma tranquilidade tão grande ou maior que a presente no discurso de Paulo Bento, é um lugar perfeito para descansar, passear um pouco, e dar uns mergulhos no rio.












Cheers!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nederland

Saudações, estimados leitores.


Holanda. Aí está um país no qual nunca pusera os pés. Até ao início do mês de Setembro, altura em que me desloquei aos Países Baixos para mais uma entrevista de emprego.

Até há bem pouco tempo não fazia parte das minhas preferências como próximo destino. Razões? Não sei bem. Talvez porque o último ano fora passado num outro país de nuvens e chuva. :)

De qualquer forma, passou a fazer parte das minhas possibilidades, e lá fui eu.

Amesterdão é a cidade em que quase toda a gente pensa quando se fala na Holanda. E foi aí que passei a primeira noite, de modo a poder dar uma vista de olhos.

Acho que não tinha qualquer tipo de expectativa. Até porque tinha muito pouco tempo para lá estar. Mas gostei bastante do que vi.

Agradou-me muito o aspecto da cidade em termos arquitecturais. Não que eu perceba muito do assunto, mas o visual dos vários edifícios agradam-me, tal como a harmonia com que coexistem (muito devido às regras de construção ali praticadas).

Esse visual apelativo, aliado aos inúmeros canais existentes na cidade, dá-lhe uma personalidade de que gostei muito.

Para além do aspecto visual, pareceu-me que é uma cidade muito bem servida em termos de transportes públicos. Dentro da cidade passam os trams com bastante frequência, o mesmo acontecendo com os comboios para outras partes do país.

Sem dúvida que tenho de lá voltar.










Quanto ao meu destino final, seria a cidade mais antiga do país, Nijmegen.

Perto da fronteira com a Alemanha, situa-se numa das margens do rio Waal e, não sendo uma cidade ao nível das maiores do país, é suficientemente grande, e até é engraçada.

Tendo Waterford ainda bastante recente na memória, posso dizer que tem algumas semelhanças, mas Nijmegen está bem à frente.

Ambas são as cidades mais antigas do respectivo país, mas as semelhanças não vão muito mais além. Nijmegen é bastante maior, tem mais actividade, mais sítios para ver.

O aeroporto mais próximo (Weeze, na Alemanha) tem voos da RyanAir, onde se inclui uma ligação directa para o Porto.

E uma das principais diferenças é a facilidade com que uma pessoa se desloca dentro do país. Em Waterford demorava cerca de 2:30h a chegar à capital, Dublin, de comboio. Em Nijmegen, uma viagem a Amesterdão demora 1:30h, e a distância é pouco mais curta.

Os comboios são efectivamente bons e um meio de transporte eficiente (foi a ideia com que fiquei, pelo pouco que pude experimentar).



















Enfim, todo este paleio porque entretanto já tive a confirmação de que este será efectivamente o meu próximo destino.

Em breve terão oportunidade de ler mais acerca das tulipas, das bicicletas, da chuva, e muito mais.


Cheers!