terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mudança de hora

No fim-de-semana passado parece que não foi só a hora que mudou.
Para além de às 18h já ser noite, levar com vento a 2
°C na cara não é das sensações mais agradáveis de que me lembro, assim de repente...

Porra, que está frio!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Visitas

Prezados leitores,


Já com algum atraso, venho aqui relatar os dias (entre 16 e 21 de Outubro) em que recebi ilustres visitantes.
Depois de, há cerca de um ano, se terem deslocado à Itália, os meus pais e o meu irmão puseram os pés, ou aquilo que tinham calçado nos pés, pela primeira vez, nesta ilha verdejante.

O primeiro local a visitar foi, como seria de esperar, a fabulosa metrópole onde resido actualmente, que dá pelo nome de Waterford (derivado de
Vedrarfjord, o seu nome Viking, e sendo Port Láirge o nome na língua irlandesa).

Tiveram, portanto, o privilégio de passar algumas noites a escassos metros da Guinness, (já referida aqui e fotografada aqui) onde é produzida a essência dessa bela cerveja.

Uma volta pela cidade mais antiga da Irlanda é um percurso bastante rápido, pelo que foi necessário passar o tempo com outras actividades, como a ingestão de belas iguarias portuguesas cuidadosamente confeccionadas pela minha mãe.



Para além da cidade, foi possível fazer uns quilómetros até algumas vilas costeiras, como Dunmore East e Dungarvan, onde pudemos degustar algumas das maiores fatias de bolo de que há memória. Estes irlandeses tratam-se bem, sem dúvida.



Após dois dias por cá, pegámos no carro (eu peguei de um lado e o meu irmão do outro, porque os pneus não são para gastar), e fomos em direcção a Dublin. Pelo caminho ainda deu para parar em Kilkenny, almoçar, tomar um café bastante mau, e apanhar uma bela chuvada.

Uma vez em Dublin, começámos por dar umas voltas no centro da cidade.



Como qualquer turista que se preze, tivemos que ir à Guinness Storehouse, um edifício cujo interior tem a forma de um copo de pint, e um dos mais visitados pontos turísticos da cidade.

É bastante interessante para quem gosta de Guinness, para quem gosta de cerveja, para quem tem interesse em saber como é feita, ou até para quem não preenche nenhum destes requisitos.



Fica-se a saber um pouco mais sobre as várias fases que levam à produção da cerveja, a história que culminou com a criação da Guinness ou as suas campanhas publicitárias. Há ainda a hipótese de cada pessoa tirar o seu próprio pint de Guinness, com direito a certificado, e ainda se pode ter uma vista de 360º sobre a cidade, a partir do último piso (7º).

A minha mãe não gosta de cerveja, muito menos de Guinness, mas ainda assim tem o certificado de que tirou o "perfect pint of Guinness". Aliás, se pensarmos bem, é capaz de ser boa ideia serem as pessoas que não gostam de Guinness a servi-la, para evitar qualquer tipo de tentação.

Depois, há obviamente a oportunidade de gastar dinheiro na loja. Aqui
comprei os chinelos mais confortáveis de sempre. E os primeiros que tenho com tucanos.



E assim foi. Depois de mais umas voltas pela cidade, mais algumas gotas de chuva, e mais alguns cafés bastante maus, terminou esta agradável visita.



Falta saber se daqui a um ano ainda estarei por aqui ou não. Por isso, se quiserem aproveitar a hospitalidade deste vosso companheiro, amigo, palhaço, vejam lá se se despacham. :)


Cheers!