domingo, 19 de janeiro de 2020

Metal Progressivo nos Países Baixos

Bom dia, boa tarde ou boa noite, caríssimos.


Com mais de meio ano de inactividade neste espaço, é tempo de voltar a trazer úteis e interessantes informações para todos vós. Ou então isto é simplesmente um exercício e uma ajuda para minha memória.

Deixando o Verão para outras escritas, já que o passei a tentar organizar o espaço onde agora me posso dedicar ao fabrico de maravilhosas bebidas alcoólicas, passo directamente para as primeiras semanas de Setembro de 2019.

Devido ao baptizado dos nossos sobrinhos gémeos (isto na Polónia é sempre a dobrar), deslocámo-nos para Noroeste. A viagem, que se pretendia sem sobressaltos, acabou por correr bem, tendo em conta a sorte que tivemos. Um acidente rodoviário abalou-nos mas apenas resultou em prejuízos materiais.

A localidade de Łagów foi onde passámos um par de dias agradáveis. É uma zona que merece uma visita com mais calma e, de preferência, com sol, já que com uma irritante morrinha não apetece muito dar um salto até ao lago.



De seguida fomos para a zona de Poznań, de onde voaríamos uns dias depois. Entre visitas a família em Luboń, passeios por Poznań e Gniezno, o berço da nação Polaca, bem como curtas experiências no mundo da apicultura, o tempo foi passando.






E eis que voamos para a Holanda, quase três anos depois da despedida. À chegada tivemos uma curta passagem por Den Bosch a caminho da minha velha conhecida Nijmegen. Nesta viagem não fomos propriamente com ideias de ser grandes turistas, pelo que nos limitámos a passear um pouco e descansar, sem grandes preocupações fotográficas.






Foi tempo de rever amigos e dar umas voltas pelos arredores da cidade. Ir às melhores panquecas, às melhores batatas fritas e, como é óbvio, às melhores cervejas. Isso, e tirar a única foto que queria mesmo tirar. Sempre gostei daquela vista. Muitas vezes passei por aquele viaduto de bicicleta e a visão dos comboios a "descansar" depois de um dia de trabalho ficou-me no imaginário. Neste caso foi à noite, mas a imagem que tinha em mente era no crepúsculo. De qualquer forma, foi preciso ir lá de propósito para finalmente fotografar a cena. Agora tenho que voltar para tirar uma foto como deve ser.



Na sexta-feira 13 demos um salto a Tilburg para o evento que constituiu o pretexto para esta viagem. Ver Ayreon ao vivo, no 013, para celebrar o aniversário de Into the Electric Castle. Uma noite dedicada a esta grade ópera de rock/metal progressivo.



Depois fomos para Norte, com uma curta passagem por Enschede para visitar uma amiga, em direcção a Groningen, onde ainda reside o meu companheiro de muitos concertos desde os tempos de Vila do Conde. Desta feita não fomos ver concerto nenhum mas passámos um sossegado fim-de-semana com boas histórias, boa música e um frikandel XXL, um dos destaques da cozinha Holandesa, embora recomende que seja consumido com pouca frequência.



Uma semana que passou num ápice mas que soube bem. Acho que não tenho por hábito demonstrar grande nostalgia pelos sítios onde fui feliz, mas por outro lado parece que acabo sempre por regressar, nem que seja para rever as pessoas, algumas imagens que me ficaram na memória, e para de alguma forma me sentir melhor onde quer que esteja.


Doei!