quarta-feira, 30 de maio de 2007

Slint

Ciao!


Ontem (Terça-feira 29/05) peguei no meu bólide, ao início da noite, e fui até ao Circolo Degli Artisti, em Roma, para ver o concerto dos Slint.

Para quem não sabe (a maioria dos estimados leitores, provavelmente), os Slint foram uma banda (americana) com uma breve mas marcante existência em finais da década de 80 e início da década de 90 do século passado. Dos 2 álbuns que lançaram, um deles, Spiderland (1991), é considerado como uma das maiores influências para o movimento post-rock, iniciado nessa década, e que continua na actualidade. Basicamente, foram uma influência para muitas das bandas que ouço hoje em dia.

Entretanto, juntaram-se para dar uns concertos, e aproveitei para lá ir. E valeu bem o dinheiro. Um grande concerto... :)




E pronto, há dois meses que cá estou e já pude ver Cul De Sac e Slint (eu sei que para muitos estes nomes não significam nada, tenham paciência)... nada mau! E o melhor ainda está para vir, na próxima semana... :)


Ciao!

Fim-de-semana em casa

Ciao!


Pois, é verdade, no fim-de-semana passado só saí de casa para levar o lixo ao ecoponto (eufemismo). Fiquei com o apartamento por minha conta, e por isso decidi proceder a uma limpeza, para além de toda a reorganização de recursos a que uma mudança de quarto obriga.

E basicamente é só isto que tenho para escrever, embora esteja aqui a tentar acrescentar texto de forma desnecessária para que as pessoas pensem que isto até tem conteúdo interessante.

De qualquer forma, acho que nem assim vou conseguir enganar os estimados leitores, pelo que não vou teclar por muito mais tempo, terminando assim estes breves momentos de delírio artístico, sem dúvida alguma causados pelo excesso de tarefas domésticas.

Despeço-me com amizade. Não percam o próximo "TV Rural", porque nós também não!


Ciao!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A grande viagem

Ciao!


No domingo (20/05), por volta da meia-noite (depois de 1 ou 2h de sono), eu, o meu Focus e o meu recente co-piloto (TomTom One) iniciámos uma viagem inédita com o intuito de descobrir o caminho terrestre (com o máximo possível de auto-estradas) entre Vilar e Barcelona.

Digamos que não é propriamente fácil manter a concentração a níveis satisfatórios numa viagem desta envergadura a esta hora da noite, mas com umas 368 paragens em estações de serviço é possível. Fiquei deveras surpreso pelo facto de só ter tomado um café durante a viagem, e ainda por cima espanhol (água com sabor a café), muito embora tenha ingerido uma poderosíssima maçã, que é (ouvi dizer, mas agora não me apetece verificar na internet...) mais eficaz que a cafeína nestas situações.

Para além disso, ainda levei com umas gotas de chuva no crânio (caixa óssea que ocupa a parte superior e posterior da cabeça e onde está alojado o encéfalo), em estações de serviço, de modos que o meu cérebro se manteve relativamente fresco.

Por falar nisto, devo dizer que, tendo em conta esta viagem, posso descrever de forma sucinta parte do território dos nossos vizinhos espanhóis: Noroeste - noite e chuva; Nordeste - dia e sol.

O preço da gasolina também varia de um lado para o outro: perto da fronteira com Portugal, o preço
(gasolina 95) é de 1.07€ aproximadamente, enquanto que em Barcelona é de mais ou menos 1.11€ (preços altíssimos...).

Chegado a Barcelona, umas 13h e mais de 1100km depois, enchi o depósito uma última vez, já que em Itália os preços são como os portugueses...

Fui então, mais tarde, para o ferry que me transportaria para Itália, que saiu por volta das 18h de 2ªfeira. Entretanto o melhor que tinha a fazer era dormir.

Na 3ªfeira não aproveitei grande coisa da viagem, já que o cansaço era muito, embora estivessem lá uns animadores do Pacha de Barcelona a chamar o pessoal para dançar (pensando bem, mesmo sem cansaço, preferia olhar para o mar do que alinhar nisso).

Aqui vai uma das fotos que tirei no ferry (o G refere-se a Grimaldi, o nome da companhia proprietária do ferry, e não ao meu nome, como todos estariam a pensar).




Por volta das 15h chegámos a Civitavecchia, a pouco menos de 100km de casa, onde chegaria 1:30h mais tarde, devido ao trânsito.

Nos primeiros kms depois de sair do ferry, dá para notar que realmente se está em Itália, pelo comportamento dos condutores. Em Itália as linhas contínuas não significam nada, as regras de prioridade dependem de cada um, e muitos dos carros andam com os faróis ligados durante o dia (não é que seja uma má prática, - eu fiz a viagem até Barcelona sempre com os faróis ligados - mas não é muito comum em Portugal ou Espanha).

Depois só faltava descarregar a valiosa mercadoria que trazia no carro, de onde posso destacar os packs de Super Bock Abadia e Stout, as embalagens de Nestum, umas garrafas de vinho verde e vinho do Porto.


Ciao!

Fim-de-semana em Portugal

Ciao!


No passado fim-de-semana (19 e 20 de Maio), como alguns já sabem, fui a Portugal dar os parabéns à minha mãe, aproveitando também para matar saudades de alguns familiares e amigos, bem como das obras de arte gastronómicas que já não degustava há bastante tempo.

Depois de uma viagem, no sábado, que envolveu um Ford Fiesta, dois comboios, dois aviões, um autocarro e finalmente o meu Focus, lá cheguei a casa, depois de uma ausência de quase dois meses. Pelo caminho ainda tive oportunidade de comparar um café italiano com um português (o português era melhor), beber uma Super Bock Stout (neste caso não vale a pena comparar), e comer um Bolicao (este era só pra sentir a emoção de ver o cromo no fim)...

Já ao jantar, depois da família reunida, lá matei saudades do belo Bacalhau Conventual que eu aleatoriamente (claro...) sugerira à minha mãe, uns dias antes...
A acompanhar, entre os bons vinhos portugueses, umas garrafitas de Chianti que consegui fazer chegar intactas a Portugal.

Depois seguiu-se o lombo, o cabrito, e as sobremesas superiormente confeccionadas, algumas pela minha madrinha, outras pelas minhas primas, etc... Desculpem mas não faço ideia de quem contribuiu ao certo com as sobremesas, já que a minha preocupação perante as mesmas era tirar um bocado para pôr no prato, antes que acabassem.

E pronto, depois a minha mãe recebeu as duas últimas ceias de Cristo (ou o último jantar e a última ceia... como preferirem), bebeu-se um pouco de Limoncello (chegou inteiro, juntamente com o Chianti) e fui beber uns copos para o bar (sim, o bar de minha casa) com o pessoal. Lá matei saudades da prática de fabricar alguns belos cocktails, e bebê-los, como é óbvio, para além de andar à porrada no Soul Calibur. :)

No domingo, depois de cantar na missa, ir ao Banheiro, e comer um Cozido à Portuguesa, fui preparar a grande viagem que seria empreendida por mim nessa noite.

Entretanto, o F.C.Porto sagrou-se campeão nacional (surpresa, já que enfrentava o Desportivo das Aves em casa), demonstrando mais uma vez que a sua única preocupação são os lampiões (mesmo que o SLB esteja na 34ª divisão F zona Nor-Noroeste, ouvem-se sempre nas bancadas palavras direccionadas ao meu clube). Não quero com isto dizer que não mereciam o título (se ganharam é porque foram a equipa mais regular), mas continuo a achar, no mínimo, curioso.

De qualquer forma, nessa altura estava a tentar fazer algo bastante mais interessante que tudo isso: dormir...


Ciao!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Fim-de-semana em grande!

Ciao!


O passado fim-de-semana foi um dos melhores desde que cá cheguei.

Começou com um concerto na sexta-feira, de uma banda constituida por 29 elementos: "I'm from Barcelona" (pelos vistos este nome é baseado na britcom "Faulty Towers", mais concretamente no empregado do hotel: Manuel).




O concerto até foi porreiro, apesar de não ser dos meus estilos musicais favoritos. Tocam um indie pop muito alegre, com balões a saltar de um lado para o outro, e toda a gente no palco a pular de contentamento... :)

Este concerto fez-me ver a atitude dos italianos (ou pelo menos dos romanos) perante eventos desta natureza. Primeiro, chegar ao concerto com menos de 2h de atraso em relação à hora marcada é impensável. Segundo, uma banda que não seja mundialmente conhecida não tem uma audiência muito significatica (neste caso, penso que a plateia não tinha sequer o dobro dos elementos presentes em palco, já que eles são muitos).

Depois de uma breve ida a uma discoteca com música alternativa (estilos normalmente não ouvidos em discotecas), demos várias voltas a Roma em busca do caminho para casa (devia ter levado um GPS...).


No sábado de manhã arrancámos para Nettuno, para uma nova experiência: skydiving.

Dois portugueses e um espanhol num avião, com respectivos instrutores e cameramen, saltaram a cerca de 4000m de altitude para uma sensação brutal, até 40s depois se abrir o pára-quedas. Os meus pulmões não estavam a gostar muito da velocidade com que o ar passava (algures por volta dos 200km/h), mas aquela queda livre é espectacular... :)

As fotos e/ou vídeos colocarei mais tarde, pois ainda se encontram em fase de tratamento por profissionais altamente especializados na arte da tratar fotos e/ou vídeos.


Nota: ao fim de quase 10 anos finalmente voltei a este post e decidi buscar no baú as prometidas fotos e vídeo. O vídeo, para além de não ser nada de especial, tem o som completamente sobreposto por uma banda sonora que, não sendo má (já não ouço tanto Korn hoje em dia, mas na altura talvez, pelo que até se enquadra na cronologia da coisa), acaba por tornar tudo um pouco estranho. De qualquer forma dá para reparar que eu, em plena queda livre, não estava propriamente a sorrir para a câmara, preocupado que estava em tentar respirar. Enfim, prioridades...











À tarde deslocámo-nos a um barbecue organizado por um outro colega espanhol, que serviu para nos regozijarmos com comida e bebida, depois de uma manhã desgastante.

À noite decidi ir até Roma para assistir a um outro concerto (desta vez sozinho, devido ao nome menos conhecido da banda): Cul De Sac, simplesmente uma das minhas bandas favoritas dos últimos tempos. A banda já tem quase duas décadas de existência, mas só muito recentemente a conheci. Tocam uma mistura de vários estilos (supostamente o termo post-rock foi criado por causa deles, mas é uma banda praticamente impossível de categorizar) muito experimental, instrumental e atmosférica.








Lá fui eu à pressa, receoso de não chegar a tempo ao concerto, mas obviamente que ainda tive de esperar mais de 1h até começar (é verdade, estou em Itália).
A outra atitude que tinha verificado no concerto anterior, por parte dos romanos, voltou a verificar-se neste, mas mais significativamente, devido ao nome menos conhecido, pelo que deviam estar umas 20 pessoas a assistir. Tenho pena, pois uma banda com esta qualidade merecia muito mais.

De qualquer forma, não desiludiram. O ambiente criado pela sua música é fantástico, e também o são os improvisos a intercalar algumas músicas. Resumindo, valeu bem a trabalheira de chegar lá e voltar para casa depois (a rede nocturna de autocarros não proporciona uma viagem lá muito agradável).

E pronto, no domingo o plano foi descansar, comer paella (agradecimentos ao clã espanhol) e descansar novamente...


Ciao!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Festa portuguesa

Ciao!


Pois é... no último fim-de-semana apenas há uma ocorrência significativa a registar: a festa portuguesa (sábado 05/05/2007). Faltavam uns quantos portugueses aqui da zona, mas paciência, teremos que fazer outra festa um dia destes...

Obviamente que as iguarias portuguesas tiveram que ficar de fora, dada a sua escassez nesta zona remota do globo terrestre. Por conseguinte, quando for a Portugal, terei de trazer um carregamento de algumas maravilhas quase exclusivas do nosso país, como o bacalhau, os rojões, uns quantos enchidos, a Super Bock e o Nestum.

Apesar da falta de gastronomia portuguesa, os petiscos servidos na festa não estavam nada mal, e cumpriram a sua obrigação dentro dos nossos estômagos.

Um dos sucessos da festa foi indiscutivelmente a nossa sangria, bem portuguesa, com vodka da Su
écia e vinho e vermute da Itália. Curiosamente, o que mais me intrigou foi a dificuldade que tivemos em obter uma garrafa do famoso vermute (Martini) em Frascati. Foi preciso recorrer a um bar, onde supostamente não podíamos comprar uma garrafa inteira. Talvez por ser uma cidade do vinho...



Não aparece toda a gente nestas fotos mas, como se compreende, o menos importante nesta altura eram as fotos. E foram sendo cada vez menos...




Até que, por fim, o conteúdo gastronómico da festa começou a escassear, levando ao abandono gradual por parte dos participantes...




E assim foram duas panelas de sangria, umas Peroni (à falta de Super Bock, é o que há), entre outras bebidas potáveis...

E pronto, no domingo levantei-me mesmo a tempo de ver o amanhecer (por volta das 14h), tomei o pequeno almoço, assisti a uma enxurrada com chuva e granizo, e o dia pareceu deveras pequeno...



Ciao!