quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Kraków

Cześć!


Cá estou eu, mais uma vez, estimados leitores, para vos relatar uma viagem da minha pessoa a uma localidade estrangeira.

Estou certo que muitos de vós se estarão a indagar acerca daquela estranha palavra no início deste texto. Pois bem, é simplesmente um "Olá!" em Polaco.

E porquê Polaco?

Como alguns de vocês eventualmente saberão, e outros nem tanto, durante a minha estadia na Irlanda estabeleci laços afectivos com esse país do centro da Europa chamado Polónia. Ou, para quem não percebeu, arranjei uma miúda Polaca.

Como tal, depois de já ter feito papel de cicerone na minha terra, agora foi a vez dela, entre final de Julho e início de Agosto.

A maior parte do tempo vagueámos pela bela cidade de Cracóvia (Kraków em Polaco), antiga capital do país, e tenho a dizer que vale a pena lá ir.

A zona histórica da cidade é bastante bonita e agradável, e quer-me parecer que rivaliza com Roma no que toca a quantidade de igrejas/catedrais/basílicas. A presença da Igreja Católica é bastante notória, e ainda mais aqui, já que o antigo arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtyła, seria mais tarde o Papa João Paulo II. Como tal, existem na cidade muitas referências ao papa, com estátuas e museus parcial ou totalmente a ele dedicados.


Outro evento que está sempre presente em qualquer parte da Polónia, e que afectou toda a sua população, foi a Segunda Guerra Mundial. A cada esquina existe uma placa que indica um local importante da resistência, uma estátua de homenagem a quem perdeu a vida nesse período, ou uma qualquer referência a esses anos terríveis.

Cracóvia, porém, escapou em grande parte à destruição da guerra, contrariamente a outras importantes cidades da Polónia, como Varsóvia.

Um dos possíveis locais a visitar, não muito longe da cidade, é o antigo campo de concentração de Auschwitz. Desta vez não fui lá. Talvez para a próxima. Requer alguma preparação psicológica.


Para além da beleza da cidade, há ainda que experimentar a gastronomia local.

Uma das sugestões que dou é Bigos, que é como um Cozido cá em Portugal, mas naturalmente mais adaptado aos gostos locais. Mas tenho de avisar que não deixa de ser um prato muito pesado. :)

Há ainda os típicos Pierogi, parecidos com Raviolli.

Vê-se, na gastronomia, muito uso de couves e cogumelos, bem como vários tipos de salsichas e chouriças.
Nas ruas da cidade vê-se umas senhoras a vender uns queijos com formas estranhas. São queijos fumados (oscypek) da região das montanhas Tatra, e são definitivamente recomendados.
E depois, para beber, há o hidromel (miód), um vinho com ervas (grzaniec) aquecido e, como não podia deixar de ser, a vodka (wódka), que recomendo. :)
Há ainda várias cervejas locais que, não tendo a qualidade de uma Super Bock, são geralmente razoáveis.


Enfim, uma bela cidade com muito para dar e mostrar.

Deixo aqui algumas fotos, para quem já está farto de ler, se bem que os restantes leitores também as possam ver. :)

































Do widzenia!

Luxembourg - parte II

Caríssimos leitores,


Depois de mais um longo período sem pôr a escrita em dia, julgo que chegou a altura de o fazer.

Depois de, como relatei aqui, ter ido ao Luxemburgo para uma entrevista, fui convidado para lá voltar para uma segunda entrevista, no final do mês de Julho.

Antes que perguntem o resultado digo-vos que, embora não ficasse longe, não é desta que me vou instalar no Grão-Ducado do Luxemburgo.

Ainda assim, valeu pela possibilidade de ver mais um bocadinho da cidade, mais concretamente a parte mais antiga e, claro está, tirar mais umas fotos.















Cheers!