segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Schweiz

Greetings!


Como os estimados leitores já se aperceberam certamente, serve este post para relatar a minha mais recente viagem, desta vez ao país do queijo, do chocolate, dos relógios e dos canivetes vermelhos com montes de ferramentas que muito provavelmente nunca serão utilizadas. Isso mesmo, a Suiça.

A dita viagem ocorreu entre 3 e 8 de Fevereiro, iniciando-se precisamente na altura em que a Irlanda estava coberta de neve, tendo havido até alguns voos atrasados ou cancelados em Dublin nesses dias.

Enfim, deixar a neve que é uma raridade aqui em Waterford, para ir para a neve que é comum na Suiça, pensei eu.

Mas a neve não quis aparecer, portanto tive que me contentar com uns dias de sol, o que é sempre chato.

O mais difícil, inicialmente, foi mesmo habituar-me à excelente qualidade dos transportes públicos. É um choque difícil de aguentar.


Os primeiros dias foram passados em St. Gallen, em trabalho.
Devido a este facto, não foi possível uma análise mais aprofundada de tudo aquilo que esta cidade tem para oferecer.

É uma cidade pouco maior que Waterford. Tudo à distância de meia dúzia de passos. Ou talvez 7 passos, em algumas situações.

Para comer e beber há, essencialmente, o rösti, a OLMA bratwurst, o fondue de queijo, e a Super Bock (devido ao número considerável de imigrantes portugueses por lá).

O único local turístico que tentei ver foi uma biblioteca com uma idade respeitável, que infelizmente fechou cedo demais, impedindo a minha visita.





Passado o trabalho, foi altura de aproveitar a hospitalidade da minha antiga vizinha na Borghesiana, e dar um salto a Zurique para o fim-de-semana.
Não é a capital, mas é a maior cidade do país, e considerada, nos últimos anos, como a melhor cidade para se viver no mundo.

Não posso dizer que tenha visto muito da cidade, mas gostei do que vi. É cara que se farta, obviamente, mas os seus habitantes ganham para isso.
Tendo em conta a qualidade dos transportes públicos, a maioria das pessoas não se desloca de carro na cidade. Ainda assim deu para ver umas dezenas de Porsches, um Aston Martin, um Audi R8, e outros carros utilitários.

Zurique tem também uma bela localização. Na margem de um lago, basta andar uns kms para se poder dar umas escorregadelas na neve. E assim descobri os meus imbatíveis dotes de esquiador. Aposto que consigo cair melhor que ninguém. Que o digam as minhas calças...











E assim, depois de sushi, paella, uns passeios pela cidade à chuva e à neve (que finalmente decidiu cair do céu) e ainda a contagem dos Starbucks que existem por lá (são uns 11), tive que voltar para a - ainda parcialmente branca - Irlanda.


Foi a primeira vez que pus os pés na Suiça, e devo dizer que fiquei com boa impressão do país, e em particular de St. Gallen e Zurique. O mais chato é que para aqueles lados se fala alemão (alemão da Suiça, que não é a mesma coisa). :)


Cheers!

2 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz:

Cidchen disse...

Ora viva ;)

Fico contente por saber que a estadia por cá te correu lindamente. Por acaso nessa semana esteve um sol magnífico, agora está tudo bem branquinho!

Os transportes públicas são do melhor que há, nunca vi coisa igual em outro sítio qualquer. E a pontualidade e honestidade dos suíços? É por isso que quando eu estou por terras lusas me chateio algumas vezes. :)

Quanto à cidade de Zurique ser considerada a melhor para se viver no mundo, não acho nada. É de facto a maior e mais conhecida da Suíça, mas eu não trocaria St. Gallen para ir habitar para Zurique, mas são opiniões e cada pessoa é diferente e tem gostos diversos. Ehe *

O alemão da Suíça chama-se "schwizzerdütsch", o que em português é nada mais nada menos que um dialecto. Com tempo e empenho, chega-se lá! ;)

Obrigada pelas fotos e pelo relato da viagem. Espero que voltes cá para ao menos irmos tomar um cafézinho juntos!

Beijinhos

Anónimo disse...

Afinal sempre conseguiste fazer um papelinho de emplastro!!!!
LOLOLOLOL