Saudações!
Já no distante mês de Setembro de 2014, fui até Utrecht. Como já estava escuro, em vez de apreciar a beleza da cidade, fui a um concerto, claro está. Também não estava com muita pressa, facto que comuniquei à entrada. Ao tomar conhecimento da minha disponibilidade, a banda apresentou-se com muita calma, a tocar uma espécie de rock pesado em câmara lenta. Esta expressão não fica muito bem aqui, já que câmara é mais aplicável a imagem, mas passemos à frente.
O parágrafo anterior serve para descrever o som dos Earth, que estavam a apresentar o seu novíssimo álbum, Primitive and Deadly.
Não os conheço desde os seus primórdios, altura em que foram pioneiros de drone metal, e em que chegaram a ter a contribuição da voz, numa das suas músicas, de Kurt Kobain, amigo do líder da banda. Conheço melhor o seu trabalho desde a década passada.
Têm desenvolvido um rock lento, muito lento. Mas criam um ambiente que me faz pensar no deserto, faz-me entrar numa certa transe. É um som único e que me apraz imensamente. Se fosse mais rápido não funcionaria.
Era um daqueles concertos que não podia perder. Mais um visto na minha lista de bandas que tenho que ver ao vivo.
Earth - Omens and Portents I: The Driver (The Bees Made Honey in the Lion's Skull, 2008)
Earth - Old Black (Angels of Darkness, Demons of Light I, 2011)
Earth - Torn by the Fox of the Crescent Moon (Primitive and Deadly, 2014)
Doei!
0 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz:
Enviar um comentário