quarta-feira, 15 de maio de 2019
Época futebolística
Permalink | 0 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz |
Categorias: desportos
sábado, 11 de maio de 2019
Brinde aos Avós
Bons dias, caríssimos.
Sinto que muito ficou por saber e conhecer dos meus avós. Por um lado as situações em que interagia com eles envolviam geralmente uma boa parte da família que conversava entre si, ou então a minha fraca capacidade de fazer uma conversa fluir tratava do resto. Por outro lado, as pessoas que conheci como meus avós não eram, naturalmente, as mesmas pessoas que os meus pais conheceram como seus pais. Portanto a ideia que tenho deles é muito minha e certamente bastante limitada, mas é assim que os recordo.
De qualquer forma gosto de pensar que parte da minha personalidade tem claras semelhanças com algumas das recordações que tenho deles. Independentemente de haver alguma possibilidade de hereditariedade nestas semelhanças, de terem sido influência de actos ou palavras seus, ou de simplesmente isto não passar de um fútil devaneio da minha parte.
A minha avó paterna foi a primeira a partir, e aquela de quem tenho mais memórias tristes, principalmente devido à debilidade física que a atormentou durante largos anos. Em contrapartida estou convencido que é em grande parte dela que vem algum do meu imprescindível sentido de humor. Não estou a falar de uma comicidade sofisticada, mas consigo lembrar-me de diversas situações em que ela, mesmo extremamente debilitada, lançava um comentário curto e seco em jeito de piada que punha toda a gente a rir-se. Simples e eficaz. Tomara eu ser capaz de manter essa capacidade nas situações em que a vontade de rir escasseia.
Do meu avô paterno recordo muito a sua dedicação para com o seu trabalho, ou melhor, a sua arte. Uma das memórias que mais gosto dele vem do tempo em que ele fez vários trabalhos de carpintaria ao longo da construção da casa onde residi durante muitos anos. Um grande e disforme pedaço de madeira foi pacientemente trabalhado à mão durante não faço ideia quanto tempo, até se tornar numa perfeita e curvilínea obra de arte que preencheu o espaço que faltava no corrimão. Não sei quão paciente ele era para tudo o resto, mas revejo-me na paciência que ele tinha para a sua arte, embora eu de artista tenha muito pouco.
A minha avó materna era a alma caridosa que juntava tudo e todos em seu redor. Durante anos e anos a família reunia-se ao Domingo para almoçar, e para essas ocasiões a minha avó levantava-se a meio da noite para começar a preparar a comida no fogão a lenha. Mas não estejam à espera que eu me compare a ela neste ponto. Obviamente que não me apanham a sair da cama às 4h da manhã para cozinhar. Um dos seus traços que mais recordo era a sua preocupação e afecto pelos seus, e daí a sua proactividade em ter a família em seu redor. Eu gosto de pensar que tenho um pouco dessa característica, mas infelizmente não tenho a outra característica que geralmente fica bem em conjunto, que envolve efectivamente mostrar essa preocupação e esse afecto, o que pode dar a ideia oposta. Enfim, não se pode ter tudo.
Do meu avô materno herdei o benfiquismo, o que não se pode menosprezar. E creio que, embora tenha tido umas décadas de atraso em aparecer, o gosto pelo vinho e outras bebidas alcoólicas pode muito bem ter tido nele a sua origem. Desde miúdo que participei nas vindimas, embora estivesse pouco interessado no produto final. Até que eventualmente, quase aos 30 anos, descobri que ali estava afinal um mundo apaixonante em que viria a mergulhar. Felizmente ainda tive o gosto de fazer vários brindes com o meu avô, alguns dos quais com bebidas fabricadas por mim. E embora o hidromel Polaco natalício tenha sido introduzido na minha família por mim, cedo o meu avô se tornou num devoto praticante dessa tradição, perguntando-me pelo hidromel sempre que eu passava em Portugal por essa altura do ano.
Talvez volte a escrever sobre eles, mas creio que o que eu queria escrever neste momento está escrito. Espero que tenha feito algum sentido. Para mim fez. Por agora brindo com a última garrafa de vinho do Porto oferecida pelo meu avô materno e penso nos meus antepassados com afecto, enquanto pacientemente preparo um acutilante e seco comentário em forma de piada, para quem quer que esteja a ouvir.
Até qualquer dia, caríssimos avós!
Permalink | 0 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz |
Categorias: desabafo, recordação
domingo, 5 de maio de 2019
Passeio Botânico
Ora viva, caríssimos!
Para variar um pouco, este post não fala de música ou concertos. E sendo que, desde que me mudei para a Polónia, pouco tenho falado dessa experiência, tentarei futuramente escrever um pouco mais sobre o assunto.
Por agora, deixo apenas umas fotos de uma ida a um local que vale a pena aqui na cidade de Cracóvia - o jardim botânico da Universidade Jaguelónica. Para além das expectáveis plantas nativas, onde se incluem diversas árvores que trazem consigo memórias de outros tempos, podem ainda ser vislumbrados vários espécimes de plantas tropicais, em estufas apropriadamente quentes e húmidas, algumas plantas que me são familiares, e uma série de plantas carnívoras.
Dado o meu interesse actual por mel e abelhas, não deixa de ser deprimente o meu desconhecimento sobre tudo o que são plantas. Dou por mim a cheirar flores de cerejeira e a concluir que cheiram a mel, o que demonstra que as associações que o meu cérebro armazenou para determinados aromas estão algo invertidas.
Para resolver este problema tentarei dar um passeio por este jardim com alguma regularidade. E o facto de ficar a meras centenas de metros do meu local de residência impede-me de tentar inventar desculpas para não o fazer.
Até breve!
domingo, 3 de março de 2019
Haken
Saudações, caríssimos ouvintes!
Até breve!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Música do meu 2018
Até breve!
Permalink | 0 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz |
Categorias: música