sexta-feira, 25 de maio de 2007

A grande viagem

Ciao!


No domingo (20/05), por volta da meia-noite (depois de 1 ou 2h de sono), eu, o meu Focus e o meu recente co-piloto (TomTom One) iniciámos uma viagem inédita com o intuito de descobrir o caminho terrestre (com o máximo possível de auto-estradas) entre Vilar e Barcelona.

Digamos que não é propriamente fácil manter a concentração a níveis satisfatórios numa viagem desta envergadura a esta hora da noite, mas com umas 368 paragens em estações de serviço é possível. Fiquei deveras surpreso pelo facto de só ter tomado um café durante a viagem, e ainda por cima espanhol (água com sabor a café), muito embora tenha ingerido uma poderosíssima maçã, que é (ouvi dizer, mas agora não me apetece verificar na internet...) mais eficaz que a cafeína nestas situações.

Para além disso, ainda levei com umas gotas de chuva no crânio (caixa óssea que ocupa a parte superior e posterior da cabeça e onde está alojado o encéfalo), em estações de serviço, de modos que o meu cérebro se manteve relativamente fresco.

Por falar nisto, devo dizer que, tendo em conta esta viagem, posso descrever de forma sucinta parte do território dos nossos vizinhos espanhóis: Noroeste - noite e chuva; Nordeste - dia e sol.

O preço da gasolina também varia de um lado para o outro: perto da fronteira com Portugal, o preço
(gasolina 95) é de 1.07€ aproximadamente, enquanto que em Barcelona é de mais ou menos 1.11€ (preços altíssimos...).

Chegado a Barcelona, umas 13h e mais de 1100km depois, enchi o depósito uma última vez, já que em Itália os preços são como os portugueses...

Fui então, mais tarde, para o ferry que me transportaria para Itália, que saiu por volta das 18h de 2ªfeira. Entretanto o melhor que tinha a fazer era dormir.

Na 3ªfeira não aproveitei grande coisa da viagem, já que o cansaço era muito, embora estivessem lá uns animadores do Pacha de Barcelona a chamar o pessoal para dançar (pensando bem, mesmo sem cansaço, preferia olhar para o mar do que alinhar nisso).

Aqui vai uma das fotos que tirei no ferry (o G refere-se a Grimaldi, o nome da companhia proprietária do ferry, e não ao meu nome, como todos estariam a pensar).




Por volta das 15h chegámos a Civitavecchia, a pouco menos de 100km de casa, onde chegaria 1:30h mais tarde, devido ao trânsito.

Nos primeiros kms depois de sair do ferry, dá para notar que realmente se está em Itália, pelo comportamento dos condutores. Em Itália as linhas contínuas não significam nada, as regras de prioridade dependem de cada um, e muitos dos carros andam com os faróis ligados durante o dia (não é que seja uma má prática, - eu fiz a viagem até Barcelona sempre com os faróis ligados - mas não é muito comum em Portugal ou Espanha).

Depois só faltava descarregar a valiosa mercadoria que trazia no carro, de onde posso destacar os packs de Super Bock Abadia e Stout, as embalagens de Nestum, umas garrafas de vinho verde e vinho do Porto.


Ciao!

1 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz:

Anónimo disse...

Good article. Keep up the good work.