Ciao!
Lamentavelmente, estimados leitores, não tenho tido assuntos de interesse para aqui vos expor.
"Mas então, tu que ias a um concerto a cada três quinze dias... agora não vais a lado nenhum?", perguntam os caros leitores, com toda a razão.
Pois, não tenho ido a concertos por ter tido outras prioridades, ou então não tem passado por cá nenhuma banda que me agrade.
Mas eis que, vindo sabe-se lá de onde (por acaso até se sabe que veio dos Estados Unidos da América), E. (ou Mark Oliver Everett) traz a música dos Eels ao Auditorium Parco della Musica, em Roma.
Sendo assim, tive que lá ir, pois é uma banda que sigo há uns 10 anos, e que nunca tinha visto ao vivo. Pois bem, isto quer dizer, então, duas coisas:
- Estou a ficar velho;
- Nem todas as bandas que ouço se enquadram em estilos que o comum dos mortais tem dificuldades em auscultar (normalmente estilos que não se sabe bem explicar o que são, como post-rock, sludge metal atmosférico, black metal progressivo ou o estilo José Cid).
Foi um belo concerto, com direito a um documentário no início, sobre a busca que E. tem levado a cabo para saber mais acerca do seu pai (falecido, assim como a irmã e a mãe, mais tarde), que era um conceituado físico, e que propôs a teoria dos universos paralelos, hoje bastante vista em livros ou filmes.
As recordações trazidas por algumas das músicas são algo a que não estou habituado. O facto de conhecer uma banda quase desde o seu início, e esse início ser há mais de 10 anos colocam alguma confusão nos meus neurónios. Mas foi bom poder estar lá e viajar mentalmente pela escola José Régio enquanto ouvia as músicas. E, nem de propósito, E. e o seu companheiro de palco tocaram um pouco da "Good Times, Bad Times", dos Led Zeppelin, uma música que eu andava a tentar tocar na guitarra há uns bons anos também.
Valeu a pena, portanto. :)
Ciao!
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