Saudações musicais, caríssimos!
Certamente que já estranhavam a longa ausência da vossa rubrica musical favorita. Infelizmente, com outras prioridades ocupando a minha mente nem sempre reparo nas manifestações de desagrado que os meus discos levam a cabo sempre que passo por perto e não os ponho a tocar.
O último concerto referido aqui foi proporcionado por uma bela banda Portuguesa em solo Holandês. Mas embora tenha demorado até fazer o mesmo aqui, a verdade é que comprei os bilhetes apenas umas semanas depois de pôr os pés na Polónia. Porquê a antecedência na abertura dos cordões à bolsa? Porque não é todos os dias que este senhor passa por perto.
Devin Townsend ou, neste caso, Devin Townsend Project. Este artista Canadiano tem uma produtividade fora do normal e um sem número de projectos paralelos, portanto é um pouco irrelevante qual deles exactamente é que está em tournée.
Senhor de uma voz impressionante, que parece conseguir ir a todo o lado. Tal como o som que se tornou a sua imagem de marca, com a chamada "parede de som" que dá a sensação de se estar a levar com todas aquelas guitarras nas ventas em simultâneo. É metal, é progressivo, e por vezes não é nada disso.
Tem momentos calmos, mas os mais pesados tocam muito fundo. Não há muita música que me emocione tanto como a de Devin Townsend. É raiva, é esperança, é alegria, é uma transe inspiradora que não se explica. Ao vivo tudo isto é exponenciado. Numa palavra: épico. O concerto que eu precisava de ver e ouvir nesta altura.
Vão imediatamente ouvir a obra deste senhor, se ainda não o fizeram. Eu estou neste preciso momento a levar com a parede nos ouvidos.
Do widzenia!
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