quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Opeth

Caríssimos consumidores de boa música,


Como talvez se tenham apercebido nos últimos tempos, o meu estilo de vida mudou radicalmente desde que me mudei para a Irlanda. Nomeadamente no que diz respeito a concertos.

Com uma grande capital europeia por perto, como era o caso há um ano atrás, a quantidade e qualidade de eventos musicais facilmente acessíveis é infinitamente maior do que aqui em Waterford, como devem calcular.

Apesar de em Dublin haver uma selecção razoável de concertos, não é qualquer banda que me leva a fazer mais de 300km durante cerca de 5h, no total, para a ver.

Se alguém alguma vez reparou na barra aqui do lado direito com as bandas que mais ouvi durante a semana, é muito provável que nessa lista estivesse a banda que dá o título a este post.
Pois bem, por esta banda eu não só fiz a viagem até Dublin, como a fiz numa terça-feira, a seguir ao trabalho, para voltar a casa logo após o concerto.


Certamente que muitos dos estimados leitores acharão este tipo de música relativamente horrível, mas para mim é do melhor que há.

Eu não costumo gostar de bandas de Black Metal, mas os Opeth estão muito para além disso. Metal progressivo, misturando "clean vocals" com os gritos à Monstro das Bolachas, têm tanto de melódico como de violento, com um ambiente sombrio e malévolo, devo dizer, tanto pela música como pelas letras.

São uma das melhores bandas que tive o prazer de ouvir. Por isso, quando soube que iam a Dublin, não pensei duas vezes.

Já os tinha visto há cerca de dois anos no Hard Club, em Gaia. E, tal como nessa altura, foi um grande concerto.

Já agora, a banda que os antecedeu, os Cynic, merece uma audição mais atenta da minha parte, já que não os conhecia. A primeira banda, The Ocean, não cheguei a ouvir, já que ainda estava a caminho. Paciência.

Deixo-vos aqui dois vídeos de um concerto dado há dois anos em Londres e que foi lançado (mas não com muita força) em CD e DVD.
Se não gostarem de alguma dose de violência na música (embora esteja longe de ser das mais violentas), vejam só o segundo vídeo.



Opeth - Bleak




Opeth - Windowpane


Cheers!

sábado, 15 de novembro de 2008

Irish breakfast

Ora viva!


Esta manhã (cerca das 15h) decidi preparar um pequeno-almoço irlandês.

Tendo em conta a quantidade de alimentos normalmente empregue nesta típica refeição, penso que não seria capaz de ingerir tudo isto num horário normal para o pequeno-almoço.

Faltavam alguns ingredientes, mas devo dizer que soube bastante bem.



Cheers!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Lobos em Galway

Olá! Eu sou a Manuela Moura Guedes e este é o Jornal Nacional!


Bem, na verdade não sou, mas tenho a certeza que muita gente virá aqui parar por engano, já que devem ser aos milhões as buscas no google por estas palavras-chave, por parte dos seus admiradores.


No meu dia de aniversário tinha combinado uma ida até à cidade de Galway, na costa oeste da Irlanda. Por momentos considerei ficar em casa e ver episódios dos morangos com açúcar, mas depois lembrei-me que prefiro dióspiros, e então saí.

Fui então a um almoço organizado pela Associação Portuguesa da Irlanda, que se prolongou por algumas horas. Mais tarde junt
ámo-nos a mais portugueses para apoiar os "Lobos", num jogo de preparação contra a equipa de rugby da província de Connacht. Para que conste, as restantes províncias da ilha são Ulster, Leinster e Munster, sendo esta última a "minha" província, que é representada por uma das melhores equipas de rugby da Europa.

Mesmo sem alguns jogadores importantes, a nossa selecção estava a dar uma boa réplica até bem perto do intervalo, quando o resultado era ainda 3-3. Mas os irlandeses acabaram por levar a melhor. 27-11 foi o resultado final, com 4 ensaios para Connacht e 1 para Portugal.

Fotos aqui.

Não foi por falta de apoio que perdemos. Os poucos, mas bons, portugueses que lá estavam apoiaram quanto puderam.
Aliás, eu iria de bom grado para o campo dar uns pontapés na cabeça aos jogadores irlandeses, mas o frio, o vento e a chuva estavam pouco convidativos.

Uma curiosidade que é comum neste tipo de recintos desportivos, é a existência de uma pista para corridas de galgos à volta do campo, sendo uma parte da bancada, protegida a toda a volta, utilizada para as apostas nesses eventos.

Fiquei a pensar como seria interessante, durante o jogo de rugby, pôr alguns cães ali a correr para entreter o pessoal no caso do jogo estar um pouco parado. Poderia até ser um factor a ter em conta para as apostas, devido à possibilidade de um dos velocistas levar com a bola no focinho e despistar-se na última curva antes da meta.

Depois, a aventura para voltar para casa. Como toda a gente sabe (certamente), Galway fica a cerca de 220km de Waterford. Se em Portugal esta distância demoraria umas 2h a percorrer, nas calmas, numa das centenas (ou at
é milhares) de auto-estradas do país, aqui demora 3:30h. Digamos que conduzir 3:30h à noite, com piso molhado e alguma chuva não é uma experiência agradável, especialmente nestas estradas.
Na maior parte do caminho não se vê um boi à frente (mesmo que o boi esteja efectivamente lá). E se em muitas das zonas com limite de 100km/h já é perigoso atingir esta velocidade num dia de sol, dada a reduzida largura da estrada e ausência de separadores, nestas condições parece-me algo suicida.
No entanto, os condutores irlandeses, contrariamente ao que costumo ver na cidade, não se inibem.
Felizmente, enquanto me ultrapassavam, não lhes apareceu nenhum boi à frente.

É totalmente diferente conduzir aqui e na Itália, mas continua a ser uma aventura.


De qualquer forma, foi um dia diferente e bem passado, em que falei mais português que o habitual. Para a próxima tenho que ir com mais tempo, pois não foi possível ver nada pelo caminho ou mesmo na cidade. O facto de estarmos quase no inverno também não ajuda, já que há menos horas de luz para se ver o que quer que seja.


P.S.: Com tantas horas ao volante, acabei por não responder a inúmeras mensagens de felicitações e apoio por parte de amigos, familiares e fãs em geral. Portanto, um muito obrigado a todos (não é lá grande resposta, mas é o que se pode arranjar de momento).


Cheers!

domingo, 9 de novembro de 2008

26

Dos muitos filmes da Disney que preencheram muitas horas da minha infância, recordo este, em português do Brasil, pois claro. Hoje é o único dia do ano em que não posso festejar esta ocasião.



Se por acaso quiserem ver mais (tenho a certeza que querem ver mais... porque é que não haveriam de querer?), deixo aqui a sequência completa, mas apenas encontrei na versão original. Não se pode ter tudo... :)




Cheers!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Grande momento

Não me canso de rever este momento de inspiração por parte destes dois grandes jogadores. Um passe fantástico do argentino para uma cavalgada vitoriosa do hondurenho.

Apesar da palhaçada a que se resume normalmente o futebol português, e este jogo teve uma bela dose desse ingrediente, nem tudo está perdido.

É por momentos como este que anseio (eu e a maioria dos adeptos de futebol, suponho). Aimar, Suazo e companhia, mais por favor! :)