sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Progressive Nation 2009

Saudações, caríssimos apreciadores de música de qualidade.


Depois de uns meses sem ir a um concerto como deve ser, desloquei-me na noite passada (22 de Outubro) ao Palácio de Cristal, no Porto, para uma bela dose de metal progressivo, na digressão Progressive Nation 2009.


Como à hora de início do espectáculo o Benfica espetava 5-0 ao Everton, não pude assistir a todos os concertos.

Perdi o concerto dos Unexpect, e ouvi apenas o final do concerto dos Bigelf, que pouco conheço, mas que me pareceram ser uma banda interessante.

Os mais esperados da noite, de qualquer forma, eram Opeth e Dream Theater. Já aqui falei de ambos. No ano passado fui a Dublin ver Opeth, e há dois anos vi Dream Theater em Roma. Portanto, ter estes dois nomes ao mesmo tempo é música para os meus ouvidos.

Gosto mais de Opeth. Ponto. Os Dream Theater são grandes, mas as minhas preferências pessoais vão mais de encontro aos Opeth.

Mas, no que diz respeito a espectáculo ao vivo, acho que os Dream Theater são imbatíveis. Por muito que tivesse gostado do concerto dos Opeth (e gostei, apesar de no início o som não estar no seu melhor), bastou ouvir os primeiros minutos de Dream Theater para notar uma diferença enorme.

Resumindo: ao vivo, quando comparados com os Dream Theater, todos os outros parecem uns meninos.

Grandes músicas (algumas gosto menos, mas as melhores compensam), tocadas por um grupo de músicos do melhor que há, com um virtuosismo técnico que por vezes roça o exagero. Mas não há palavras para descrever o espectáculo que eles dão ao vivo. Muito bom, mesmo.

Todos eles são excelentes músicos, mas apetece-me dizer que o Mike Portnoy, baterista da banda, cada vez me impressiona mais. O gajo é o maior. Com uma pinta do caraças, lá está ele, literalmente rodeado pela sua enorme bateria, a tocar de forma extremamente complexa com a ligeireza de quem está sentado num sofá a olhar para a televisão, e por vezes a cantar ao mesmo tempo. Mas pronto, poderia dizer isto dos restantes membros da banda, mas não me apetece. :)

Encontrei aqui um vídeo com a vista da plateia, que o teclista da banda gravou no final do concerto, caso queiram dar uma olhadela.


Bem, mas de qualquer forma continuo a gostar mais de Opeth. :D


Já agora, dou umas sugestões para o futuro próximo, no Porto. Não vou estar por cá, mas pode ser que algum dos leitores esteja interessado.

Tony Carreira, na Casa da Música, no dia 19 de Novembro. Que grande concerto em perspectiva... mas não na minha, estava só a brincar. :)

Ok, têm Porcupine Tree no Teatro Sá da Bandeira, no dia 21 de Novembro. Isto sim. :)
E ainda, no mesmo local, no dia 29 de novembro, Isis.
Bem gostava de os ver, mas terá de ficar para outra altura, e quiçá outro lugar também.


Cheers!

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