Saudações, caríssimos.
Depois de dois anos de pandemia prontamente seguidos da invasão Russa à Ucrânia, fiquei com necessidade de fazer algo que equilibrasse um pouco a minha sanidade mental.
Música, portanto.
Em Maio, e na mesma semana, fui a dois concertos em Cracóvia, depois de mais de dois anos sem pôr os pés nesses eventos, outrora tão corriqueiros na minha existência.
O primeiro teve como protagonista uma banda Italiana que não conhecia até uma ou duas semanas antes do evento. É um daqueles raros casos em que descubro a banda certa no momento certo, colocando-a instantaneamente na minha lista de bandas de referência, nem que seja por uns meses.
E que maravilha ter a possibilidade de quebrar o jejum de concertos com um concerto destes. Apesar dos muitos concertos a acontecer por estes dias, tenho cada vez menos vontade de me deslocar aos maiores eventos. Pode ser da idade, mas sabe-me muito melhor ir a um concerto num bar do que num pavilhão ou estádio, e nem sequer considero pôr os pés num grande festival. Acho que já lá vão os tempos em que me dava a esse trabalho. Hoje é muito mais provável ir a pequenos concertos de bandas algo obscuras. E descobri-las dá-me um gosto enorme também.
Poucos dias depois foi a vez de voltar ao Post-Rock, neste caso Polaco.
Bem sei que não voltarei aos tempos em que todas as semanas ia a concertos, mas sem dúvida que a falta deles foi das coisas que mais me afectou durante a pandemia. E a minha mente bem precisa deles, principalmente em tempos negros como os actuais.
Até breve!
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