quinta-feira, 23 de junho de 2022

Messa, Yenisei, Distant Dream

Saudações, caríssimos.


Depois de dois anos de pandemia prontamente seguidos da invasão Russa à Ucrânia, fiquei com necessidade de fazer algo que equilibrasse um pouco a minha sanidade mental.

Música, portanto.

Em Maio, e na mesma semana, fui a dois concertos em Cracóvia, depois de mais de dois anos sem pôr os pés nesses eventos, outrora tão corriqueiros na minha existência.


O primeiro teve como protagonista uma banda Italiana que não conhecia até uma ou duas semanas antes do evento. É um daqueles raros casos em que descubro a banda certa no momento certo, colocando-a instantaneamente na minha lista de bandas de referência, nem que seja por uns meses.


Falo de Messa, capazes de nos presentear com uma hábil combinação de Doom Metal com Jazz, Blues, Folk e outros estilos, acompanhados por uma belíssima voz feminina. Era disto mesmo que precisava, sem o saber.



E que maravilha ter a possibilidade de quebrar o jejum de concertos com um concerto destes. Apesar dos muitos concertos a acontecer por estes dias, tenho cada vez menos vontade de me deslocar aos maiores eventos. Pode ser da idade, mas sabe-me muito melhor ir a um concerto num bar do que num pavilhão ou estádio, e nem sequer considero pôr os pés num grande festival. Acho que já lá vão os tempos em que me dava a esse trabalho. Hoje é muito mais provável ir a pequenos concertos de bandas algo obscuras. E descobri-las dá-me um gosto enorme também.


Poucos dias depois foi a vez de voltar ao Post-Rock, neste caso Polaco.


Primeiro Yenisei, banda de Cracóvia que lançou recentemente um belíssimo álbum. Não é um estilo que tenha acompanhado muito ultimamente, mas bom Post-Rock encaixa-se sempre bem em qualquer situação, e assim foi.


A banda cabeça de cartaz desse dia foi Distant Dream, com um estilo mais musculado que resulta muitíssimo bem ao vivo.



Bem sei que não voltarei aos tempos em que todas as semanas ia a concertos, mas sem dúvida que a falta deles foi das coisas que mais me afectou durante a pandemia. E a minha mente bem precisa deles, principalmente em tempos negros como os actuais.


Até breve!

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