Ora viva, mui pacientes leitores!
Mais uma vez decidi aborrecê-los com alguns comentários evitáveis acerca de música da qual se calhar não gostam.
Mas se for esse o caso podem sempre voltar cá no próximo mês, com a certeza de que os conteúdos por mim publicados serão do vosso interesse. Ou talvez não.
Bem, voltemos ao que interessa.
Já não é a primeira nem a segunda vez que menciono o músico e compositor a quem pretendo tecer loas neste post. E provavelmente não será a última.
Steven Wilson, que durante muitos anos conheci como o líder dos Porcupine Tree, tem nesta altura uma carreira a solo com a qual está a atingir um nível fenomenal.
Tenho acompanhado esta mudança nos últimos anos. Se no início a sua música ainda estava muito próxima do típico som dos Porcupine Tree (afinal de contas era ele quem escrevia a música da banda), com o tempo foi-se afastando um pouco, com cada vez mais elementos do clássico rock progressivo.
O seu mais recente álbum é já um dos meus álbuns de eleição, que considero muito próximo do nível dos grandes clássicos. E não sou só eu. Na página Prog Archives, uma referência para quem aprecia os diferentes estilos musicais ligados ao prog, encontra-se, no momento em que escrevo, em quadragésimo lugar na lista dos melhores álbuns de sempre. Pode não parecer muito, mas dos 39 álbuns melhor classificados, neste momento, apenas 3 não são das bandas clássicas dos anos 1970.
Bem, agora que as loas estão tecidas, todos compreenderão que não poderia perder a oportunidade de ver Steven Wilson ao vivo mais uma vez. Muito menos quando ele vinha mesmo a Nijmegen. Isto passou-se no já distante mês de Outubro de 2013.
Tal como se esperava, o concerto incidiu principalmente no último álbum, com incursões pelos anteriores e até algumas músicas de Porcupine Tree e outros dos seus projectos.
Uma noite bem preenchida, portanto. E com perfeccionismo bem patente desde os minutos iniciais. O concerto foi precedido de um vídeo de vários minutos com Steven Wilson como protagonista e em que, a certo ponto, ele começa a tocar uns acordes na guitarra. E era esse o mote para o verdadeiro Wilson, sincronizado com o vídeo, entrar em palco e dar início ao concerto.
Para finalizar, recomendo vivamente que o vejam caso o apanhem por perto.
Enquanto isso não acontece, aproveitem a música gravada.
Steven Wilson - Luminol
Steven Wilson - Drive Home
Steven Wilson - The Raven That Refused To Sing
Doei!
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