segunda-feira, 30 de abril de 2012

Alcest

Viva, estimados leitores!


Por esta é que não esperavam. Estou de volta para vos escrever sobre mais um concerto.

Concerto esse que teve lugar aqui na cidade vizinha de Arnhem, mais concretamente num bar chamado Willemeen. A 21 de Fevereiro tocaram 3 bandas, das quais me interessava a última - Alcest.



Uma banda Francesa que mistura um pouco de black metal, shoegaze e post-rock para chegar a algo que resulta de forma brilhante.

Conheço-os desde o ano passado apenas, mas rapidamente se tornaram uma banda de referência nas minhas sessões de auscultadores nos ouvidos.

O som tem componentes pesados, mas a forma melódica e suave com que nos  é servido acaba por assemelhar-se mais a géneros musicais mais leves. E proporciona momentos de rara beleza, mais rara ainda tendo em conta as raízes metálicas da banda.


Uma das sensações de que mais gosto relativas à música é a que me leva a um bar onde cabem menos de 300 pessoas para ouvir uma banda que há pouco tempo não me dizia nada.

A descoberta de algo novo que proporciona um grande prazer, neste caso musicalmente, faz com que continue a procurar novos sons por aí, embora o tempo não abunde para tal.

Resumindo, sabe bem ouvir bandas destas e ficar fã quase de imediato.


Quanto ao concerto, tenho de deixar aqui um sinal menos para o público Holandês, que geralmente não é o melhor, pelo que tenho visto.

Basicamente vão a um concerto para conversar em altos berros e passar de um lado para o outro transportando vários copos de cerveja para os amigos.

Não é que seja picuinhas ao ponto de querer silêncio num concerto de metal, mas este pessoal exagera, ou não teria sido possível ouvir o paleio com a banda a tocar.


Mas enfim, vamos ao que interessa. Deixo-vos aqui um vídeo e umas quantas músicas que felizmente não têm ruído de fundo. Quanto ao facto dos elementos da banda parecerem miúdas, bem, talvez venha daí toda a suavidade das músicas. É que parecem mesmo...


Alcest - Écailles De Lune Pt.1



Alcest - Écailles De Lune Pt.2



Alcest - Percées De Lumière



Alcest - Autre Temps




Doei!

domingo, 29 de abril de 2012

World Tennis Tournament - Roterdão

Caríssimos,


Numa certa manhã no passado mês de Fevereiro, estava eu a ver as notícias matinais quando Roger Federer surge no ecrã durante o resumo de uma partida de ténis.

"Um dia gostava de ver este gajo ao vivo", pensei eu. Fui então investigar um pouco, e apercebi-me de que tinha estado a dormir até então. É que aquele resumo era de uma partida no torneio de Roterdão.

Foi então altura de procurar bilhetes em cima da hora.

Como estava confiante de que Federer iria até ao fim, fui logo procurar para a final. Nada feito, já que estava tudo esgotado.

Mas os jogos das meias-finais não estavam esgotados ainda. Como não sabia ainda em qual delas ele poderia calhar, falei com algum pessoal de Nijmegen e lá se combinou ir aos dois jogos, ambos no sábado dia 18.

Chegado o dia, o senhor Federer tinha realmente chegado às meias-finais, para nosso gáudio. O primeiro jogo punha frente a frente Del Potro e Berdych, enquanto que Federer teria de defrontar Davydenko.

Tivemos ainda direito a ver as meias-finais de pares, o que, não sendo tão interessante tendo em conta os nomes envolvidos, não deixou de valer a pena.

E assim tivemos um dia cheio de bom ténis e a possibilidade de ver um dos melhores de sempre desse desporto ao vivo. Não é um Roland Garros, mas foi o que se arranjou.











Federer venceu o jogo, como se esperava, embora tenha assustado ao perder o primeiro set. Na final acabaria por encontrar Del Potro, vencendo o torneio.


Doei!

Um dia de Inverno em Leça

Viva, caríssimos leitores!


Cá estou eu, desta vez apenas para deixar algumas fotos da praia em Leça, tiradas durante a típica visita natalícia.













Doei!

domingo, 22 de abril de 2012

Wrocław

Meus caros leitores,


Como que para finalizar algo que já terminou há bastante tempo, venho-vos deixar uma curta nota acerca da minha passagem por uma nova cidade para o término do último ano.

Essa cidade foi Wrocław, na Polónia. Para quem está sempre em busca de comparações, há quem também a chame de Veneza da Polónia. Como nunca estive em Veneza, isso pouco me importa.

A verdade é que é considerada, e com razão, uma das mais belas cidades Polacas. A comparação com Veneza é compreensível depois de caminhar um pouco pelo centro histórico da cidade, rodeado pelo rio Oder.

Depois de ter pertencido a diversos reinos ou impérios no passado, passou para as mãos da Polónia após a II Guerra Mundial, o que lhe dá uma identidade única, com várias influências.

Uma passagem de ano bastante agradável, portanto.




















Do widzenia!

dEUS, Yes, Opeth

Ora viva, caríssimos!

Depois de mais uma longa ausência, pareceu-me boa ideia retomar a escrita com alguns concertos que beneficiaram da minha presência nos últimos meses de 2011.


Para começar, uma banda Belga bem conhecida dos Portugueses, a julgar pelo facto de quase todos os meus compatriotas aqui da zona se terem deslocado ao Vereniging em Nijmegen para os ver, já no longínquo dia 19 de Novembro.

Chamam-se dEUS e a sua música é um rock artístico, muito melódico e agradável ao ouvido. Não posso dizer que seja o seu fã número um, mas do pouco que conheço gosto bastante.

dEUS - Sister Dew


dEUS - 7 Days, 7 Weeks


dEUS - Constant Now



Dois dias depois, no mesmo Vereniging, fui ver um dos gigantes do rock progressivo da década de 1970. Uma banda que já foi mencionada neste espaço e que tenho vindo a conhecer melhor nos últimos anos, de seu nome Yes.

São os autores de alguns dos álbuns mais complexos e ao mesmo tempo belos que conheço e, embora já não estejam no seu auge e lhes falte o vocalista original, ainda proporcionam um espectáculo muito bom.

Yes - Roundabout


Yes - And You And I


Yes - Fly From Here



Uns dias depois, a 1 de Dezembro, desloquei-me a Colónia, na Alemanha, mais concretamente à Essigfabrik, para ver pela quarta vez os Opeth.

Já meus velhos conhecidos, desta vez fui ver a apresentação do seu mais recente álbum, Heritage.

Nos últimos anos têm ficado mais próximos do seu lado prog, e neste álbum concretizou-se a mudança definitiva. Os gritos do death metal deixam de se ouvir e neste concerto fizeram questão de tocar apenas músicas que, embora feitas ao longo de toda a carreira, não incluem esses momentos que nem sempre aprecio. Por mim tudo bem.

Opeth - The Devil's Orchard



Doei!