Saudações, caríssimos metaleiros e/ou amantes do pimba progressivo!
Pois bem, o título diz quase tudo. Quero escrever um pouco sobre o concerto que me fez bater um recorde.
Os Opeth celebraram, ao longo do ano de 2015, os seus 25 anos de existência. Para além disso, um dos seus álbuns mais aclamados (costumo aclamá-lo diariamente em locais aleatórios, para surpresa de quem se encontre por perto), Ghost Reveries, atingia os 10 anos de idade.
Para celebrar devidamente estas datas, decidiram dar um concerto especial em Londres, em Outubro, num teatro (inicialmente era para ser o Palladium, mas acabou por ser no Theatre Royal, Drury Lane). Este concerto teria duas partes. A primeira seria preenchida pelo álbum aniversariante tocado na sua totalidade, e a segunda seria um típico concerto dos Opeth, com uma mescla de alguns dos seus melhores temas.
Não quis perder esta oportunidade e, logo que os bilhetes foram postos à venda, tentei logo apoderar-me de alguns. E em boa hora o fiz, já que esgotaram no próprio dia. Isto foi algures no final de 2014, o que quer dizer que comprei os bilhetes quase um ano antes do concerto. Nunca visto (por mim).
Acontece que entretanto decidiram fazer este concerto especial noutros locais, ao longo da semana anterior ao de Londres, incluindo uma data em Utrecht. Como já tinha bilhetes para Londres, deixei-me estar e organizei a viagem de qualquer forma.
Assim pude aproveitar um fim-de-semana com alguns amigos, em que os obriguei a seguir-me enquanto eu procurava os pubs com as melhores cervejas, algumas micro-cervejarias, e até um pequeno e recente fabricante comercial de hidromel. Tenho andado a tentar produzir um hidromel de baixo teor alcoólico com carácter, o que não é assim tão fácil. Como é precisamente isso que tem feito o senhor Gosnells, tinha que dar lá um salto. Podem chamar-lhe espionagem, se quiserem, mas eu negarei tudo.
Pude assim tirar algumas fotos para provar que estive mesmo em Londres. Esqueçam o Big Ben e as atracções turísticas do costume. Se querem os clichés têm sempre o Google.
O concerto foi o esperado. A banda em grande, Mikael Åkerfeldt sempre ao ataque, com o seu já conhecido sentido de humor (ou, para muita gente, a falta dele), proporcionando grandes momentos durante o longo concerto (ou dois concertos de seguida, se preferirem). Teria sido bom de qualquer forma, mas ouvir aquele álbum na íntegra ao vivo valeu por si só a viagem.
Para finalizar deixo-vos Ghost Reveries na íntegra. Tratem de desfrutar, então.
1 - Ghost of Perdition
2 - The Baying of the Hounds
3 - Beneath the Mire
4 - Atonement
5 - Reverie / Harlequin Forest
6 - Hours of Wealth
7 - The Grand Conjuration
8 - Isolation Years
Cheers!
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