Eurochocolate Perugia 2007

Ciao!


No domingo passado (15/10) fui, juntamente com pessoal de todo o mundo (bem... talvez só de um bocadinho do mundo), à capital da Umbria - Perugia - para o festival de chocolate que se realiza anualmente naquela cidade.

Basicamente a cidade estava repleta de gente e de todo o tipo de chocolate. Sei que também temos um festival do género em Óbidos, mas como nunca lá fui, só me posso pronunciar acerca da ginjinha.

Chocolates de todas as formas e feitios, bolos de chocolate, salame com chocolate, chocolate quente com pimenta, sem pimenta, etc. O mais difícil de encontrar foi mesmo pizza, quando a fome por algo menos achocolatado apertava...

Este ano é também celebrado o centésimo aniversário da Perugina, de onde vêm os famosos Baci.

Foi um dia cansativo, já que foi necessário acordar cedo para lá ir, mas foi também um dia bem passado.

Sai um limoncello num copo de chocolate!

Põem miúdas a oferecer chocolates no meio da multidão, e é isto...

A criação de uma saborosa escultura, para celebrar os 100 anos da Perugina.

Estes não podiam cá faltar...

Gente que não tem mais nada que fazer...

Gostava de ver um golo de baliza a baliza aqui...

Se algum dos estimados leitores lá quiser ir, tem que se despachar, já que o festival só dura até ao próximo fim-de-semana. :)


Ciao!

Paris

Salut!


Nos passados dias 9 e 10 de Outubro desloquei-me, juntamente com um colega português da ESA, a essa grande e mundialmente famosa cidade que é Paris, capital da França.

Foi a minha primeira visita a terras gaulesas e sinceramente não estava a contar gostar muito da cidade excepto, claro, dos pontos de interesse turístico que todos conhecem.

Depois da chegada ao aeroporto, da consequente viagem de autocarro até Paris e de uma rápida viagem de metro (era bom que o metro de Roma fosse assim), chegámos ao nosso alojamento, onde vivem mais portugueses. E foi mesmo nesse bairro que encontrámos a melhor forma de matar a fome e a sede: uma sande (leia-se "meia baguete") mista e uma Super Bock. Sim, porque era um café português. E que bem que soube a Super Bock...

O resto do dia serviu para uma visita rápida a alguns dos pontos de interesse cidade, já que esta viagem era curta. Por isso mesmo também não entrámos em museus, senão precisaríamos de uma semana.

Catedral de Notre Dame

Louvre

Jardin des Tuileries

SLR Roadster (num stand nos Champs Élysées)

Arc de Triomphe

Tour Eiffel

E nessa mesma noite, o real motivo que nos levou àquela cidade francesa: o concerto de John Butler Trio (ou o Trio do João Mordomo, em português), no Olympia.

E devo dizer que este é um dos melhores concertos a que já assisti. Grandes músicas, interpretadas da melhor forma, muita técnica, fantástico ambiente. Simplesmente brutal! E o concerto de abertura (Kaki King) esteve bem à altura do acontecimento.

No dia seguinte, já com os pés e pernas bastante cansados, ainda deu para mais uma volta por outros locais.

Place des Vosges (a mais antiga, e talvez mais bonita, praça de Paris)

E pronto, estou de volta a Itália e devo dizer que fiquei bastante surpreendido, pela positiva, com Paris.

Tendo em conta o pouco tempo que passei lá, neste momento digo que até nem me importava de viver lá uns tempos. E isso era algo em que eu dificilmente pensaria antes de lá ter ido, vá-se lá saber porquê (Por causa da língua? Por causa dos franceses? Ou simplesmente porque estamos sempre a perder com a França em futebol?).


Ciao!

Che bella!

Ciao!


Para terminar o fim-de-semana em beleza, nada melhor que um bom concerto no Circolo degli Artisti.

Desta vez foi a vez da Joanna Newsom, uma compositora, cantora e harpista californiana, cuja música tem um estilo muito próprio - algo entre folk e experimental, segundo a Wikipedia.

Já há algum tempo que a tenho vindo a ouvir e, embora não agrade a todos, sempre gostei. E, já agora, não é todos os dias que se vê uma miúda gira a tocar harpa e a cantar (a banda que a acompanha também esteve muito bem). :)

De certa forma, fez-me recordar o concerto que vi há cerca de um ano, em Famalicão, de Final Fantasy. A música é diferente, mas o tipo de sensações que desperta (pelo menos em mim) é semelhante. Não é o tipo de concerto a que dou o rótulo de "concerto do ano", pois as minhas preferências musicais centram-se em estilos diferentes, normalmente mais pesados, mas dou sem dúvida o rótulo de "concerto mais belo do ano", que é ligeiramente diferente.

De vez em quando sabe bem assistir a um concerto assim. :)

Algumas fotos aqui.


Ciao!

Quase

Ciao!

Ao não conseguirmos ver o jogo em Roma, acabámos por ficar a ver o jogo da Escócia do mundial de rugby... e a receber os golos por SMS.

Mas quase que acertava na minha previsão. Em vez de 93 minutos, foi aos 92. Em vez do Rui Costa, foi o Nuno Gomes (está a tornar-se novamente - retornar-se, portanto - um goleador mortífero) a marcar o golo, precedido de fora-de-jogo. Em vez de golo da vitória, foi golo de honra. Em vez de 38,3m, foi a 38,3cm da baliza.

Diga-se, de qualquer forma, que com uma dupla de centrais constituída por Edcarlos e Miguel Vítor, e a falta de alguns jogadores importantes, não poderia esperar grande coisa. Aliás, não poderia esperar muito mesmo estando o plantel na máxima força, embora desse para ter alguma esperança. :)

Vamos ver como correm os outros jogos. A vitória é "obrigatória" nos jogos com o Celtic. O Shakhtar não vai ser fácil, mas será com eles que disputaremos o acesso à fase seguinte (espero eu).


Ciao!

Fraschetta, Lobos e SLB

Ciao!


E pronto, mais um fim-de-semana que passou.

Para começar, uma fraschetta na sexta-feira (talvez a última, já que o Verão está a terminar), em que a preguiça do pessoal para cozinhar fez com que se comprasse pizzas em vez de levar comida de casa.

No sábado fomos a Roma, ao Scholar's Lounge, ver o encontro da nossa selecção nacional de rugby com os All Blacks.
Ainda não percebo muitas das regras do jogo, mas já sabia o que nos esperava. Perder por menos de 100 pontos já não era mau. E ainda conseguimos 13, o que superou as minhas expectativas. :)

Quando for à Nova Zelândia (sim, estou sempre a dizer isto, mas eventualmente terei mesmo de ir, nem que seja pelo cansaço de repetir esta expressão ao longo dos anos) tentarei ver alguns jogos ao vivo, aprender a haka, e quiçá jogar algumas vezes (esta parte já é no gozo).

E queria aqui anunciar, fáxavor, que isto aqui... que isto aqui... é uma data de gatunos, uma data de ladrões, e uma data de chupistas...

Não, na realidade queria apenas referir a vitória do meu Benfica, o excelente momento de forma do Rui Costa, e o regresso aos golos do Nuno Gomes (isto merece todo o destaque possível).

Hoje vou tentar ver por aqui o jogo contra o Milan e, apesar da imensa falta que o Petit faz naquele meio campo, estou já aqui a imaginar o nosso golo da vitória. Aos 93 minutos, um remate do Rui Costa a 38,3m da baliza com a bola a raspar na camisola do Gattuso, a bater no poste direito, na trave, e depois no fundo das redes. :)


Ciao!

Terrakota, Notte Bianca e "Os Lobos"

Ciao!


O passado fim-de-semana esteve repleto de eventos para assistir.

Na sexta-feira (07/09), depois de um jantar tipicamente italiano em Frascati, deslocámo-nos ao recinto do Frammenti 07, um festival aqui realizado anualmente que se dedica à música, cinema e teatro.

O programa para este dia incluía um concerto de uma banda portuguesa - os Terrakota - que até agora só conhecia de nome. Foi um concerto agradável. Não é um som que costume ouvir muito (reggae-afro-qualquer coisa), mas ouve-se bem.


No sábado foi La Notte Bianca em Roma, que ocorre anualmente, e em que se pode assistir a um vasto número de espectáculos por toda a cidade, durante toda a noite.

Apesar de passarmos a maior parte do tempo a caminhar, em busca de algo para ver, foi uma noite porreira. Deu para beber umas cervejas, ver milhões de pessoas nas ruas de Roma, perceber como se sente uma sardinha enlatada, e ver alguns espectáculos, ou partes de espectáculos, interessantes (e outros nem tanto).

O espectáculo que me vai ficar na memória foi o fantástico concerto de Llorenç Barber, compositor espanhol, que andou várias horas de barco à volta de um lago a tocar sinos, duma forma que aparentava ser perfeitamente aleatória, incomodando um pouco os patos e cisnes que por ali tentavam descansar. Aconselho-vos vivamente a ouvir as composições deste senhor, se quiserem passar horas de pasmaceira...


Finalmente, no domingo, fui a Roma e, juntamente com um colega português, um espanhol, e uma escocesa, assisti à bela estreia de Portugal no mundial de rugby.

Mesmo não conhecendo bem as regras daquele desporto, gostei bastante de ver o jogo, que me emocionou mais do que estava à espera. A começar com o hino, que os nossos jogadores cantaram como se não houvesse amanhã. :)

Desta forma conseguiram convencer-me a ver os restantes jogos, sempre que puder.


Ciao!

Como viver sem Super Bock

Ciao!


Tenho a certeza que os excelentíssimos leitores já se perguntaram várias vezes: "Mas como raio é que este gajo consegue viver sem a Super Bock?".

Pois bem, decidi então falar um pouco acerca desse problema que afecta os inúmeros imigrantes portugueses neste país.

Como sabem, a dificuldade em encontrar Super Bock por estes lados é comparável apenas à dificuldade em encontrar um baiji (golfinho de água doce do rio Yangtze, na China).

Um mundo sem Super Bock seria nitidamente um mundo qualitativamente inferior. Ora, estando eu num local qualitativamente inferior, tive de recorrer a outras soluções para minimizar essa inferioridade.

A primeira solução a tentar é, claramente, experimentar as cervejas italianas. Como conclusão desse estudo, posso dizer que um mundo sem as cervejas italianas não seria um mundo qualitativamente inferior. Ainda assim, a cerveja romana Peroni apresenta-se como a menos intragável das cervejas deste país.

Como não poderia viver apenas com a Peroni (seria uma tortura), tenho de ir recorrendo a outros mercados. Sendo assim, vejo-me "obrigado" a abrir os cordões à bolsa, investindo em cervejas das mais variadas origens.

Bem, toda esta lenga-lenga foi criada apenas porque me apetecia publicar a foto que se segue, e que representa o mais recente investimento para combater a falta de Super Bock. Algumas das cervejas são minhas velhas conhecidas, outras nunca provei. A Peroni é do meu colega francês, mas achei que até ficava bem na foto... :)

Cheers!

La bella Italia

Ciao!


Estou de volta a esta nação em forma de bota, e de volta à pasta, ao cappucino e à condução calma e respeitadora das regras de trânsito...

Depois de uma semana de difícil readaptação ao fuso horário, escrevo-vos no primeiro dia em que consegui sair da cama a horas decentes (antes das 8h, portanto).

O último fim-de-semana foi de arrumações no apartamento, visto que agora o estou a partilhar com um colega originário da região das vinhas de Bordeaux. Espero, então, ansiosamente, que ele decida partilhar uma daquelas apetecíveis garrafas, para depois vos relatar a experiência. :)

Sem mais de momento, despeço-me com amizade.


Ciao!

O nosso belo Portugal

Boas, carago!


Pois é, estou de volta a este pequeno pedaço de terra à beira-mar.
Cheguei há uma semana e, após uma jantarada e karts com alguns dos meus antigos colegas da FEUP, mandei-me para a Praia da Tocha, um local onde tenho ido nos últimos anos com o pessoal da minha terreola (que ainda assim tem uma área bem maior que a do Vaticano... :)).

A água do mar é fria como o caraças, há muito vento e não se passa praticamente nada naquele fim do mundo, mas é a Tocha e, ao longo das férias lá passadas, foi ganhando o estatuto de local de culto.

Sempre deu para variar um bocado... já estava com saudades de um bom mergulho em águas quase geladas e de uma refeição sem massa. :)

E pronto, fico por cá mais uma semana para estar com o pessoal, continuar a aproveitar a nossa comida, a nossa bebida (a Super Bock faz muita falta em Itália), e os primeiros jogos da época do meu Benfica. :)


Ciao!

O trabalho...

Ciao!


Eu sei que os caríssimos leitores devem achar que por aqui não se trabalha, e que é só passear e fazer festas.

Pois bem, elaborei cuidadosamente este pequeno post para provar o contrário. Aliás, o post é pequeno porque não há tempo para mais nada, como podem ver na imagem.

Uma aplicação desenvolvida em francês

Ciao!

Fim-de-semana no Adriático

Ciao!


No fim-de-semana passado, com o intuito de passear um bocado e festejar quatro aniversários, seguimos viagem em direcção ao mar Adriático, mais concretamente Pineto, cerca de 20km a norte de Pescara.

Na sexta-feira (27-07), depois de um abastecimento de gasolina no depósito e ar nos pneus, o Focus estava pronto para fazer frente às auto-estradas italianas.

Apesar de alguns percalços (como terem fechado uma portagem imediatamente antes da nossa vez de pagar, por exemplo...), lá conseguimos chegar ao International Camping em Pineto, mesmo junto à praia.

E aqui aconteceu algo que me mudaria para sempre. Isto porque comprámos uma tenda quase "instantânea" (3 segundos, supostamente). Atira-se ao ar e já está montada, sendo apenas conveniente prendê-la ao chão também. Daqui para a frente, não tenciono voltar a usar qualquer tenda "à moda antiga". E viva a tecnologia!

Reparem nesta primeira tenda do lado esquerdo... Espectacular!...

Depois de uma noite que incluiu uns banhos no Adriático, a manhã foi dedicada a... uns banhos no Adriático.

Entretanto decidimos visitar Pescara e almoçar por lá, e descobrimos que nesta altura do ano mais vale lá ir à noite, excepto se for para ir à praia... :)

À pesca de almoço...

Ainda assim, já deu para vislumbrar o que poderá existir, um dia, na minha garagem...

Lamento não ter partido o vidro, por causa dos reflexos...

Vou pôr uma destas no Focus...

À noite, tivemos uma sessão de "Jogos sem Fronteiras" de praia, em honra dos aniversariantes.

Uma das provas de mímica (isto não podia ser só correr... há que descansar um bocado)

"Don't cry for me, Argentina", medalha de bronze (em 4 equipas, não foi nada mau...)

No dia seguinte (domingo 29-07), quando a tenda, apesar do seu "Air Cooling System", já estava a contribuir demasiado para o aquecimento global, desloquei-me à praia para tirar mais uma fotos (ando a ver se aprendo).

A praia (caso ainda não tenham percebido)

O fotógrafo em busca do melhor ângulo

Depois de arrumarmos as coisas (a tenda demora mais um bocado a desmontar, mas ainda assim é mais fácil que as normais), fomos em busca de uma refeição com todos os nutrientes necessários à nossa sobrevivência.

Silvi, uma bela aldeia na montanha, com vista para o mar, foi o local escolhido para esse belo almoço, recheado de iguarias deliciosas que fariam roer de inveja o estimado leitor.

O pessoal, cheio de fome, à espera da comida

Olha... o mar... e as árvores, as toupeiras, as gaivotas, os sapos...

Antes da viagem de regresso a Roma, ainda deu para ir a uma esplanada beber qualquer coisa. Entretanto, tivemos o privilégio de ver ao vivo o veículo oficial dos "Jogos sem Fronteiras".

É aqui que as equipas são transportadas para os países onde decorrem as provas.

E pronto... depois de uma viagem em que a espera nas portagens durou quase tanto como chegar até lá, pudemos dar como concluído mais um fim-de-semana baril (estava mesmo com vontade de usar esta palavra aqui).


Ciao!

Novidades...

Ciao!


Estimados e assíduos leitores, lamento a ausência de novidades neste recanto da rede global, mas tenho andado bastante ocupado com um fluxo infindável de pensamentos filosóficos e deveras inteligentes, que me colocam num estado de meditação mentalmente exigente...

Ciao!

Sons do Deserto

Ciao!


Ontem (terça-feira 17/07), o meu bólide teve a amabilidade de nos transportar até à Villa Ada (o segundo maior parque público de Roma) para o concerto dos Tinariwen.

"Mas quem são esses gajos?", perguntam os caríssimos leitores.
São uma banda Tuareg, do norte do Mali, formada já em 1982. Foram a primeira banda Tuareg a usar guitarras eléctricas.

Posso dizer que a sua música se adequa perfeitamente ao ambiente da Villa Ada, numa noite de Verão. Uma mistura de música étnica com Rock & Roll, com a qual fiquei bastante surpreendido pela positiva, e que sabe muito bem ouvir, para relaxar, depois de uma futebolada de 1:30h.

Portanto, vão já a correr comprar um álbum deles (o último - Aman Iman: Water Is Life - saiu este ano), caso ainda não tenham!


Ciao!

Genesis e Karting

Ciao!


Depois de um fim-de-semana sem fazer nada (isto não pode ser só gastar dinheiro...) fui, no sábado (14/07), a Roma. Todos os anos se tem realizado um grande concerto aberto ao público (grátis, portanto), e este ano foi a vez dos Genesis actuarem no Circo Massimo (arena romana em que se realizavam corridas e outros espectáculos).

Não sou propriamente o fã nº1 dos Genesis, mas posso dizer que gosto da primeira fase da sua discografia, ainda com Peter Gabriel (depois da sua saída, o Phil Collins passou a vocalista, e o rock progressivo foi-se tornando pop, o que acabou por lhes valer ainda mais sucesso).

O que posso dizer sobre o concerto é que foi como esperava. Gostei das 3 ou 4 músicas mais "progressivas", e não achei grande piada às restantes.

Tendo em conta que não paguei nada, foi um concerto positivo... :)

No dia seguinte (domingo 15/07), foi dia de dormir, comer e ir aos karts... :)

Depois de uma qualificação promissora, ficando atrás apenas do nosso colega alemão, as minhas aspirações na corrida ficaram por terra na primeira volta, devido a um acidente com quase todos os karts envolvidos.

Ainda consegui umas ultrapassagens durante a corrida, e fiquei em quinto, a fechar a primeira metade da tabela classificativa.

Entretanto, já estou a pensar na próxima corrida, que será certamente melhor. Veremos quem será capaz de destronar o "Schumacher" cá do sítio... :)


Ciao!

Sicilia

Ciao!


Pois, é verdade, durante três dias (entre 28 e 30 de Junho) estive, com um grupo de portugueses, na ilha onde surgiu essa organização responsável por diversos actos de caridade por esse mundo fora - a máfia.

Depois de um voo (atrasado, claro) de aproximadamente 1h, chegámos então à capital da Sicília - Palermo.

Apesar de ter visto pouco, pareceu-me uma cidade simpática, mas a precisar de algumas obras, principalmente no que toca ao aspecto degradado de alguns edifícios. Para lá andar de carro, há ainda que ter em conta o caos do trânsito, bastante mais expressivo que em Roma.

Fora do centro da cidade, dá para apreciar belas paisagens proporcionadas pela mistura de praia e montanha. Aliás, essas paisagens são uma constante nesta ilha.

Uma ida à praia de Mondello serviu para verificar que a água é bastante quente naquela zona, e também que as praias da Sicília são muito bem frequentadas (estou a falar de banhistas do sexo feminino, claro).

Praia de Mondello

E pronto, depois de uma cerveja numa esplanada, fomos, no "nosso" Lancia Y, a caminho de Taormina.

Uma bela viagem, que seria melhor ainda se fosse totalmente feita durante o dia, principalmente a passagem por várias aldeias nas montanhas vizinhas do Etna.

Por termos feito uma boa parte do caminho em estradas secundárias nos montes, chegámos a Taormina bem à noite. Lá arranjámos um "Bed & Breakfast", comemos e dormimos.

De manhã deu para apreciar as vistas fabulosas sobre as praias naquela zona. Taormina é uma das mais famosas estâncias turísticas da Sicília, pelo que é muito direccionada aos turistas. Por esta razão preferi as pequenas aldeias nas redondezas, mais pacatas e sem grande confusão. De qualquer forma, toda aquela região tem paisagens deslumbrantes.

Vista sobre Taormina

Eu ao lado do meu grande amigo Etna

O nosso bólide

Depois de algumas fotos pela costa, fomos almoçar a uma aldeia chamada Santa Tecla, onde comemos uma pasta de algas e marisco frito, ao pé de uma praia de calhaus, antes de rumarmos ao mais alto vulcão da Europa.

Praia em Santa Tecla

Pasta de algas, água e vinho siciliano

Devo dizer que aquilo que mais gostei foi mesmo a subida ao Etna, embora não tenhamos ido mesmo até ao topo, mas 400m mais abaixo. Só faltou uma torrente de lava para animar mais o dia, mas pode ser que da próxima vez tenhamos mais sorte.

Na verdade, não há muito para ver lá em cima, resumindo-se a um monte de rocha vulcânica e cinzas espalhadas por quilómetros, com alguns blocos de gelo pelo meio, algum vapor de água a libertar-se por entre as rochas e, curiosamente, joaninhas, normalmente nestas mesmas rochas quentes.

De qualquer forma, o facto de estar 2900m acima do nível do mar num dos vulcões mais activos do mundo, é algo de espectacular (para mim, pelo menos). Se lá quiserem ir, levem uma camisola ou qualquer coisa do género porque, mesmo nesta altura, lá em cima o vento é muito frio. Mas claro, nós somos os maiores, e subimos com grande naturalidade em calções e t-shirt, para mostrar ao Etna quem manda...

Limpeza do gelo

Dragonball Z @ Etna

Isto com lava devia ficar porreiro...

Muito lá ao fundo, os autocarros todo-o-terreno que nos trouxeram

Colónia de guardiãs do Etna

Depois do Etna, o destino seguinte foi Agrigento. Chegámos lá ao final da tarde, e instalámo-nos num bungalow no parque de campismo. Vi muito pouco da cidade, mas não me pareceu muito apelativa.

À noite ainda deu para ir até à praia tomar um banho. A água continuava a parecer uma sopa, embora os sicilianos achassem que estávamos malucos ("Água a 23 graus? Que frio..."). Gostaria de os ver então nas nossas praias do norte de Portugal... Isso é que é água como deve ser... :)

No sábado, para terminar as visitas, fomos ao vale dos templos (talvez a única boa razão para ir a Agrigento), que consiste num conjunto de templos em ruínas, pertencentes à antiga Akragas, uma importante cidade e centro cultural da grécia antiga.

Um dos templos gregos

E pronto, estava na hora de irmos embora, e voltámos para Palermo para apanhar o avião de regresso. Ainda deu tempo para uma festa de aniversário em Frascati antes do descanso...

Resumindo, esta viagem valeu bem a pena, embora 3 dias não sejam suficientes para visitar tudo o que gostaria. Terei de lá voltar, no futuro, portanto. :)


Ciao!

Torrente, S.João e outra Fraschetta

Ciao!


Este foi mais um fim-de-semana preenchido.

Na sexta-feira tive o privilégio de ver um belo filme espanhol - Torrente, el brazo tonto de la ley. Basicamente conta a história de um polícia dedicado e honesto, que tudo faz pelo bem da comunidade (ou não)... Enfim, um grande filme.

No sábado, já que não fui ao S.João, fui ao aniversário de um colega francês. Um churrasco bem agradável, onde só faltou a sardinha. Por outro lado, não faltou a Super Bock (pelo menos durante 10 minutos), já que fui generoso e cedi um dos meus packs de Abadia para a festa.

Ainda deu para jogar um pouco de pétanque (parece que em português é petanca) e descobrir que, embora nunca tivesse jogado, faço melhor que muitos dos franceses que lá estavam. Ainda assim, nada como jogar à malha... :)

O domingo serviu para dormir, ir a Roma comer um gelado, e ainda para mais uma fraschetta.

E pronto, só quero aqui dar os parabéns ao Benfica, por ter vencido o campeonato de futsal (há que salientar as poucas modalidades em que ganhamos alguma coisa). Será que há um campeonato nacional de petanca?... ou de malha?


Ciao!

Fraschetta

Ciao!


Na passada quinta-feira (21/06) fomos a uma fraschetta, em Frascati. Bem, basicamente fomos a um restaurante que vende bebidas, e levámos a nossa própria comida.

Com especialidades espanholas, italianas, luxemburguesas e portuguesas (a muito portuguesa pasta e a porchetta - esta por acaso não anda muito longe, já que é leitão, ou algo parecido), foi uma refeição muito agradável e algo a repetir muitas vezes, espero...

Ciao!

Heineken Jammin' Festival

Ciao!


O Heineken Jammin' Festival iria trazer, no passado fim-de-semana (de 14 a 17 de Junho), a Veneza, algumas bandas que gostaria de ver, como Pearl Jam, Incubus ou Smashing Pumpkins.

Por isso considerei durante uns tempos uma ida a Veneza. Mas em boa hora me decidi a não ir...

"Mas porquê?", pergunta o estimado leitor. Porque a zona do festival foi alvo de uma praga que alguém rogou por não poder ir (eu não fiz nem disse nada...).

Passou por lá um fenómeno meteorológico semelhante a um tornado (tromba de ar?), que destruiu parcialmente o recinto e feriu umas 30 pessoas (ao menos não foi mais que isto). Os concertos foram, naturalmente, cancelados.

Podem ver algumas imagens aqui.


Ciao!

Spiaggia e Jazz

Ciao!


No sábado passado (18/06/07), depois de uma bela dose de Heroes na noite anterior, fui até Torvaianica, à praia, de Focus (mas não o meu :P).

Bem... digamos que é uma praia razoável, com a água morna do mar Mediterrâneo (não custa nada entrar na água... nem dá pica). O pior é mesmo o trânsito que se forma naquela zona, tornando muito complicado chegar lá e estacionar. Outro aspecto que se nota bem é que, embora ainda não estejamos no Verão, a praia já está bem suja. Não posso dizer que em Portugal as praias sejam um exemplo de limpeza, mas aqui é bem pior.

Já à noite fomos, de Focus (este sim, o meu :P) à Villa Celimontana, perto do coliseu, para assistir a um concerto de jazz (Stefano Di Battista Quartet).

Um espaço bastante agradável, com uma grande esplanada, e bastante adequado a este tipo de concertos. A noite estava também bastante convidativa a ouvir música enquanto se bebia um copo.

O coliseu à noite é fantástico! :)

Mais tarde vagueámos um pouco por Roma. Fomos a Campo Di Fiori beber uma cerveja, e vi algo inédito para mim: as equipas de limpeza a fazerem o seu trabalho ainda com toda a gente lá. Assim compreendi porque é que o pessoal ali não se preocupava com o lixo, e simplesmente deitava tudo para o chão. Bastava esperar que os bólides de limpeza aspirassem aquilo tudo.

Para finalizar a noite, fomos ainda para uma esplanada na margem do rio, até que começaram uns chuviscos e nos mandaram embora do local... :)

Depois de chegar a casa, lá aterrei, para no dia seguinte fazer umas limpezas e ver mais Heroes...


Ciao!

Desta vez sim - Portugal (mais ou menos)

Ciao!


Ontem, quarta-feira (13/06/07), decorreu uma recepção aos portugueses (e não só) na embaixada de Portugal em Roma, para comemorar o dia de Portugal. Não fui convidado, já que não devem saber que cá estou. De qualquer forma, como uns colegas aqui da ESA foram, mitrei-me, naturalmente.

Uma festa onde se podia distinguir facilmente os estudantes de Erasmus e nós, da ESA, já que os restantes convidados, estavam vestidos de gala. O que estranhei também foi ouvir poucas palavras em português, provavelmente pela presença de muitos estrangeiros.

Enfim, estava à espera que aparecesse lá um bacalhau, ou qualquer coisa do género, mas não... uns aperitivos não muito portugueses (não me posso queixar porque não paguei nada), embora não fossem nada maus.

Safou-se o suspeito do costume - o vinho do Porto, claro, sempre muito bom.

Por falar em Portugal, deixo-vos agora, a título de curiosidade, o hino nacional (A Portuguesa) completo seguido da versão original do mesmo, que encontrei na Wikipedia:

Data: 1890 (com alterações de 1957)

I

Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente e imortal

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,

Ó Pátria, sente-se a voz

Dos teus egrégios avós

Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

II

Desfralda a invicta Bandeira,

À luz viva do teu céu!

Brade a Europa à terra inteira:

Portugal não pereceu

Beija o solo teu, jucundo,

O oceano, a rugir de amor,

E o teu Braço vencedor

Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

III

Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir;

Seja o eco de uma afronta

O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos sustêm,

Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

Data: 1890 (original)

I

Heroes do mar, nobre povo,

Nação valente e immortal

Levantae hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memoria,

Oh patria, sente-se a voz

Dos teus egregios avós

Que há-de guiar-te à victoria!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela patria lutar!

Contra os Bretões marchar, marchar!

II

Desfralda a invicta bandeira,

À luz viva do teu céo!

Brade a Europa á terra inteira:

Portugal não pereceu!

Beija o teu sólo jucundo

O Oceano, a rugir de amor;

E o teu braço vencedor

Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela patria lutar!

Contra os Bretões marchar!

III

Saudai o sol que desponta

Sobre um ridente porvir;

Seja o eco de uma afronta

O sinal do resurgir.

Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos sustêm,

Contra as injurias da sorte.

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela patria lutar!

Contra os Bretões marchar!!

P.S.: Esta parte dos bretões foi porque a música foi feita em resposta ao Ultimato Inglês, que pretendia que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África.


Ciao!